Penso que na generalidade nos recordamos da grande maioria dos professores que se tiveram durante a nossa vida escolar, nunca esquecendo em especial os que foram mais marcantes. Salvo o compreensível esquecimento de alguns que deram aulas por reduzido período de tempo, estranho normalmente as pessoas que, presumindo-as mentalmente saudáveis, não os reconhecem mais tarde, por vezes passado pouco tempo, nem sequer pela via das respectivas alcunhas.
Gostaria que também neste nosso "blog" fossem recordados os nossos professores (e instrutores) na EN (sem as alcunhas que muitos, mas nem todos, tiveram), nos postos que então tinham, muitos felizmente no mundo dos vivos e com boa saúde.
Só dispondo de elementos mais firmes sobre os professores da classe de Marinha (mas mesmo assim receptivo às vossas correcções), aqui lanço o desafio aos camaradas EMQ e AN para se abalançarem neste sentido em relação aos respectivos professores nas cadeiras não comuns.
Proponho-me começar pelos Professores do 7º Grupo de Cadeiras
Gostaria que também neste nosso "blog" fossem recordados os nossos professores (e instrutores) na EN (sem as alcunhas que muitos, mas nem todos, tiveram), nos postos que então tinham, muitos felizmente no mundo dos vivos e com boa saúde.
Só dispondo de elementos mais firmes sobre os professores da classe de Marinha (mas mesmo assim receptivo às vossas correcções), aqui lanço o desafio aos camaradas EMQ e AN para se abalançarem neste sentido em relação aos respectivos professores nas cadeiras não comuns.
Proponho-me começar pelos Professores do 7º Grupo de Cadeiras
- Navegação e Informações em Combate (IC)
| CFRAG João Luís de Oliveira CTEN Nuno Henrique do Vale e Almeida Pinto 1º TEN Rudolfo da Veiga Prata Vasconcelos Castelo 1º TEN Gabriel Rodrigues Paulo 1º TEN José Manuel Teles Pereira Germano |
4 comentários:
Cabe aqui lembrar que no nosso tempo de EN, os cadetes EMQ e AN, tambem eram preparados para o desempenho das funções de Oficial de Quarto à ponte, donde tivemos aulas se Armas Sbmarinas ( cte Nunes da Silva) Comunicações (ten. Quesada de Andrade)Navegação e Calculos Nauticos ( ten Rodrigues Paulo)etc.
No meu caso pessoal toda esta preparação foi de grande utilidade ,porque sendo imediato da Força de Desembarque do N.R.P. ALVARES CABRAL , coube-me por nomeação do comandante do navio , assumir o comando dos navios de pesca por nós aprisinados no mar de Moçambique.
Numa dessas vezes caíu uma baixa bem acentuada com chuva diluviana e mar que dava pelos peitos a um macho.
O Silva Nunes (do O.C.) sabe bem do que eu estou a falar.
Bemdita lembradura que na altura tive da frequência de socorro,( 2182 kc/s ??) porque nem o " LA BARBADE" onde eu estava, nem a FRACABRAL dispunham de canais de fonia em VHF.
Foi mais um petexto para lembrar o mar e partes da nossa vida ,nele passadas.
Sei sim senhor ... se bem me lembro não se via um palmo à frente do nariz e o macho era mais alto que dois cavalos!!! Foi o São Radar que safou a rascada.
Não foi desta que vieram à colação uns carapaus de bigode com sabor a "franciu"?
Carissimos.
O episódio dos carapaus de bigode, vulgo lagostas, não se passou com este arrastão Francês, mas com um Sul-Africano, tambem aprisionado e igualmente por mim conduzido ao porto da Beira. Só que desta feita o malagueiro estava amigo e deu para uma grande pestiqueira do "material" vitima da furia piscatória dos Sul-Africanos.
Que saudades caraças.
Já agora , se não o fiz na altura faço-o agora. Obrigado compadre por me teres indicado pela fonia a entrada no porto da Beira desde a boia (ALFA)até ao interior do porto,pormenorizando a distância entre boias e a sua posição relativa.E relembro que a chuva era tanta que apagava o ecrã do radar e para eu não me perder naquele inferno veio um rebocador de alto mar à minha procura e felizmente que me encontrou a meio do canal.
Relembro que o "LA BARBADE" não dispunha de GIRO , era só magnética que dava duas voltas para cada lado e não estabilizava e um radar de navegação meio manhoso (Kelvim Huges ???)´.
Mas a idade dava para tudo.
"Bora Malta".
Carissimos.
O episódio dos carapaus de bigode, vulgo lagostas, não se passou com este arrastão Francês, mas com um Sul-Africano, tambem aprisionado e igualmente por mim conduzido ao porto da Beira. Só que desta feita o malagueiro estava amigo e deu para uma grande pestiqueira do "material" vitima da furia piscatória dos Sul-Africanos.
Que saudades caraças.
Já agora , se não o fiz na altura faço-o agora. Obrigado compadre por me teres indicado pela fonia a entrada no porto da Beira desde a boia (ALFA)até ao interior do porto,pormenorizando a distância entre boias e a sua posição relativa.E relembro que a chuva era tanta que apagava o ecrã do radar e para eu não me perder naquele inferno veio um rebocador de alto mar à minha procura e felizmente que me encontrou a meio do canal.
Relembro que o "LA BARBADE" não dispunha de GIRO , era só magnética que dava duas voltas para cada lado e não estabilizava e um radar de navegação meio manhoso (Kelvim Huges ???)´.
Mas a idade dava para tudo.
"Bora Malta".
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