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Lendo um Anuário do nosso tempo deparei com um discurso proferido pelo Comodoro Morgado Belo, Director e 1º Comandante da Escola Naval, de onde retirei o seguinte trecho:
“Infelizmente a admissão a esta Escola ainda teve de processar-se este ano de tal modo que não nos tranquilizou, tanto no aspecto da quantidade como no da qualidade…” Por outras palavras, poucos e fracos!
Na mesma altura, um despacho do CEMA, Almirante Roboredo, sustentava:
“Por mim sou contrário a simplificações no sentido de permitir que sejam vencidos mais facilmente os cursos por alunos de fraca capacidade intelectual ou pouco estudiosos. Passou felizmente a fase em que tivemos de facilitar tudo na Escola Naval para obter a população escolar de que tínhamos imperiosa necessidade…” Por outras palavras, acabou-se a bagunça!
Foi neste contexto de purificação que fomos espremidos e que resultou no afastamento, por indecente e má figura, dos 25 cadetes abaixo indicados para o curso Hermenegildo Capelo e no retorno de mais alguns para a vida civil.
Mantendo a tradição, a Cadeira de Matemáticas Gerais dos Comte. Conceição e Silva e Dr. Gameiro Pais foi a que mais arrasou. Também a Cadeira de Comunicações (Morse Luminoso), com o Sarg. Pires mestre do Tiri-tiri sempre receoso do seu chefe, contribuiu com vários chumbos mesmo de alunos que sabiam de cor e salteado o Alfabeto Morse.
Em consequência, o “CR linha” ficou assim constituído:
“Infelizmente a admissão a esta Escola ainda teve de processar-se este ano de tal modo que não nos tranquilizou, tanto no aspecto da quantidade como no da qualidade…” Por outras palavras, poucos e fracos!
Na mesma altura, um despacho do CEMA, Almirante Roboredo, sustentava:
“Por mim sou contrário a simplificações no sentido de permitir que sejam vencidos mais facilmente os cursos por alunos de fraca capacidade intelectual ou pouco estudiosos. Passou felizmente a fase em que tivemos de facilitar tudo na Escola Naval para obter a população escolar de que tínhamos imperiosa necessidade…” Por outras palavras, acabou-se a bagunça!
Foi neste contexto de purificação que fomos espremidos e que resultou no afastamento, por indecente e má figura, dos 25 cadetes abaixo indicados para o curso Hermenegildo Capelo e no retorno de mais alguns para a vida civil.
Mantendo a tradição, a Cadeira de Matemáticas Gerais dos Comte. Conceição e Silva e Dr. Gameiro Pais foi a que mais arrasou. Também a Cadeira de Comunicações (Morse Luminoso), com o Sarg. Pires mestre do Tiri-tiri sempre receoso do seu chefe, contribuiu com vários chumbos mesmo de alunos que sabiam de cor e salteado o Alfabeto Morse.
Em consequência, o “CR linha” ficou assim constituído:
AMANTE CRUJEIRA Carlos
AUGUSTO PIRES Jorge *
AZEVEDO COUTINHO João
BORREGO LINHAN António *
CLAUDINO MORGADO Henrique
CORREIA GRAÇA José Manuel
CORREIA MARQUES João Carlos
CRISTIANO DE OLIVEIRA Luís
FERREIRA BAPTISTA Francisco
FREIRE DE MENEZES Manuel *
GUERREIRO VALENTE Gonçalo
JOSÉ SANTOS Alexandre *
LOPO CAJARABILLE Victor Manuel
MONTEIRO SANTOS Mário Alberto
NORONHA E MENESES Alexandre
PEREIRA MACEDO Filipe Horácio
PROENÇA MAIA Luís António
RODRIGUES PORTERO José Luís
RODRIGUES RICA José *
ROQUE CAVACO Zenóbio José
SARGENTO CORREIA José
SILVA LEITE João *
VELLEZ CALDAS Jaime Alexandre *
VASCONCELOS CARRASCO Carlos
VARELA CASTELO José
Os 7 elementos assinalados com * não acabaram o curso e, como diria o Villas-Boas, saíram para dar mais qualidade à sociedade civil.
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