quinta-feira, agosto 26, 2010

Viagem no NE "SAGRES", de 26 a 30 de Agosto de 1965

Dias 26 a 30 de Agosto de 1965, quinta a segunda-feira

Após uma noite calma, sempre com luzes da costa à vista, fundeámos finalmente em Leixões às 10h33m, aguardando oportunidade de ir para o cais, o que aconteceu às 13h45m, tendo atracado por BB na Doca nº 2.

À espera, para além, naturalmente, das autoridades locais de Marinha, bastantes familiares e amigos, principalmente do pessoal oriundo do norte do país.

Deste período não retive elementos de relevo: fiquei de serviço no primeiro dia (tendo tido o último desencontro da viagem com o ct MP) e os restantes ocupei-os maioritariamente com a família. Ainda assim, registo para uma ida às Caves Ferreirinha (o que foi motivo, em post publicado, aqui atrasado, neste blogue, de torpes insinuações quanto às minhas intenções relativamente à funcionária que, muito profissionalmente, nos servia aquele precioso néctar). Também houve uma ida à Granja, parece terem ocorrido episódios curiosos, esperemos que alguém ainda tenha lembrança desses tempos; por fim, uma representação CR foi até à Póvoa, onde terá exibido os bronzeados corpos na piscina, antes do oferecido(?) almoço.

Lamentavelmente e ficando a constituir uma nódoa imperdoável no planeamento desta escala, não se efectuou a fundamental visita ao Estádio das Antas.

No dia 30, largámos às 10h30m, rumo a Lisboa, para o que seria a última tirada desta inesquecível e marcante viagem de instrução. A meio da tarde, avistámos o Cabo Mondego, à noite o Cabo Carvoeiro e as Berlengas, sempre com vento bonançoso do quadrante Norte.


Colaboração do FSLourenço


_

2 comentários:

JPVillas-Boas disse...

Em minha opinião entre Granja, Póvoa de Varzim, recepção só para alguns no Governo Civil do Porto, Instituto do Vinho do Porto (onde vimos os provadores em acção)e Caves Ferreirinha, haverá que reter a visita a estas últimas de que alguém terá registos fotográficos importantes, em especial os junto ao busto do Sr. Ferreira. Pela minha parte e depois de o CR ter esgotado a dotação de 2 anos de bolachss das caves com que acompanharam a panóplia de vinhos que nos foram dados a provar ( e que não eram para beber na totalidade), retive a aversão que mantive ao cheiro deste tipo de vinho* e que só consegui curar cerca de 6 anos depois em conhecido restaurante dos arredores de ... Lisboa (Queluz).Nota* A situação foi mais grave porque a vista da manhã foi feita em jejum e ainda fui nomeado para a recepção na mesma tarde no Governo Civil à base do mesmo vinho.

s.pinho disse...

Esta escala tem muito que contar. Efectivamente não fomos ao campo de matrecos dos andrades, mas em compensação houve quem fosse ao cisne negro pagar uma bjeca á namorada da época do rapaz pintinho.Lembro-me também de um candidato a cadete que apareceu a bordo e começou logo a ser praxado, salvo erro de nome Dantas.Houve tambem um chá dançante no Lawn Ténis Club da Foz, em que ninguem se safou, e para piorar as coisas fomos a uma festa na Granja que deu para o torto e ia havendo pêra, e em que o G.M. SS , informou uma patetinha que por lá andava, que era dos Brancas de Setubal.