quinta-feira, junho 30, 2011

Aniversários: Julho 2011

No mês de Julho temos os seguintes aniversariantes a quem enviamos um abraço de parabéns:

03JUL(1945) MÁRIO ALBERTO DIAS MONTEIRO SANTOS

07JUL(1944) FILIPE HORÁCIO PEREIRA DE MACEDO

09JUL(1944) HUMBERTO RAMOS DA COSTA ROQUE

18JUL(1942) ANTÓNIO JOSÉ CORREA POSSIDÓNIO ROBERTO

25JUL(1945) JOÃO FURTADO DE AZEVEDO COUTINHO

29JUL(1944) ANTÓNIO MANUEL VARELA MARQUES DE SÁ

Recordamos também neste mês na data do seu nascimento, 09 de JULHO de 1945, o nosso camarada JOSÉ MANUEL BELO VARELA CASTELO.

terça-feira, junho 28, 2011

RECORDANDO O “CR” NA ESCOLA (3)

Ainda do embarque anteriormente referido, junto mais três fotos em que os cadetes (já não havia mancebos?) revelam uma melhor adaptação ao balanço do Mar da Palha…

Da esquerda para a direita:
ACrujeira, AAnaia, MSantos e CVCarrasco.
Cadetes AAnaia, PLencastre e MSantos com elementos da guarnição.

Cadetes CVCarrasco, PLencastre e ACrujeira.

Até ao fim do ano lectivo este grupo teve mais dois embarques. O primeiro de 1 a 2 de Maio, também no Rosário, que fundeou em Sesimbra e o segundo de 15 a 16 de Maio, no draga-minas Horta, comandado pelo ten. Gonçalves Coelho, às Berlengas.
No regresso das Berlengas, com bom tempo e Sol brilhante, alguns cadetes de folga e em fato de banho adormeceram no convés superior e apanharam tal escaldão que, já na Escola, os impediu de vestir a farda branca e ir de licença!

domingo, junho 26, 2011

RECORDANDO O “CR” NA ESCOLA (2)



O meu primeiro embarque, e de camaradas do mesmo grupo, foi efectuado a bordo do Draga-minas Rosário, na altura comandado pelo ten. Duarte Costa (?), de 17 a 18 de Abril de 1964.
Estava bastante mau tempo e o Comandante saiu a barra “apenas para os Srs. Cadetes verem como era…” Regressamos ao Mar da Palha onde fundeamos e passamos a noite.
O mau tempo e o cheiro característico destes navios contribuíram para diversos apelos ao Gregório. Os sorrisos amarelos das fotografias não me deixam mentir.

Em baixo: HAFonseca, JLRPortero, ARMarques, HPMacedo, CVCarrasco, MFMenezes.
Em cima: VDias, ACrujeira e LacerdaF.

Na 1ª e 3ª fotos reconhecem-se todos.

Na 2ª em cima à esq. será o Vitorino Dias?

Aparecem dois elementos que há muito não os vemos: Lacerda Ferreira e Rodrigues Rica

quarta-feira, junho 22, 2011

RECORDANDO O “CR” NA ESCOLA (1)

Agora que andamos remexendo nos baús das recordações, motivados pelas comemorações dos cinquenta anos de entrada para a Escola Naval, encontrei o documento infra que formalizou um episódio que poucos devem conhecer ou recordar-se e que deu cobertura à admissão de dois cadetes do nosso curso.
Se bem me lembro, quando concorremos à Escola estavam previstas 50 vagas para Marinha, 8 para EMQ e 10 para AN. Tanto eu (9º) como o Anaia (11º) excedíamos as vagas.
No entanto, tendo acontecido que só tivessem sido preenchidas 45 vagas em M, a Escola Naval propôs que das 5 não preenchidas em M fosse atribuída 1 a cada uma das outras classes, para que não ficasse ninguém de fora.
Tenho ideia que o Comte. Abel de Oliveira foi uma das partes activas neste processo defendendo junto do Comando da Escola que fosse considerada superiormente a admissão dos referidos candidatos.
Falando recentemente com o Anaia, ele tem outro entendimento sobre o que originou este episódio. Conforme lhe referi na altura aqui estou a contar o que me lembro e a desafiá-lo para contar a sua versão.

quarta-feira, junho 15, 2011

Curso Nuno Tristão (NT) - 50 anos

Em Outubro deste ano de 2011 o Curso Nuno Tristão (NT) completa 50 anos na Armada. Neste próximo Outubro, em que, curiosamente, pelo menos para nós que o desconhecíamos, uns tantos deste Curso constam na Lista da Armada como cadetes em 01/10/61 e outros do mesmo NT em 19/10/61.
Tínhamos reservado a primeira daquelas datas para nos manifestarmos e congratularmos com este 50º aniversário, mas sabendo que já deram início às comemorações com uma série de visitas, algumas bem interessantes e de actualização, para muitos, de "conhecimentos técnico-navais," resolvemos também antecipar-mo-nos e felicitar desde já os elementos do NT não nos esquecendo de recordar os que já partiram desta vida.

Com muitos do CR certamente se lembram, embora o NT se encontrasse em viagem no NE "SAGRES" aquando da nossa entrada e período inicial de vida na Escola Naval, os nomes dos seus membros já os conhecíamos, por antecipação e laborioso estudo nas fotos do chapeiro do gabinete do Oficial de Dia, aquando do seu regresso da viagem e retorno à vida escolar no 3º ano.


Aos elementos do 4º CFORN que na mesma data (alistados em 06OUT1961) iniciaram o cumprimento do seu serviço militar na Marinha com o mesmo patrono*, também daqui endossamos os nossos parabéns.

Nota* Em boa hora soubemos que os membros deste CFORN (que teve 44 cadetes) serão representados nos principais eventos do Curso NT, a convite deste. Excelente ideia!

segunda-feira, junho 13, 2011

Sto. António

Hoje, 13 de Junho, comemora-se o dia do Santo António de Lisboa, feriado municipal que concedeu a quem ainda trabalha o 4º dia seguido de descanso. No CR, onde a predominância de origem é a área da capital, este feriado foi sempre muito apreciado quer pela folga quer pelas comemorações populares que lhe estão associadas. E passando já a recordar quem foi este Santo e em que época viveu, ele que também "serviu" como oficial (ver aqui) no Exército português, lembraria, por mera curiosidade, quantos do Curso tem, não o nome original Antão mas este nome António como nome próprio:
ANTÓNIO CARLOS REBELO DUARTE
ANTÓNIO DA SILVA DIAS FERREIRA
ANTÓNIO FERNANDO VASCONCELOS DA CUNHA
ANTÓNIO JOSÉ CORREA POSSIDÓNIO ROBERTO
ANTÓNIO JOSÉ VALADAS BORREGO LINHAN
ANTÓNIO JÚLIO MONSANTO DE CAMPOS
ANTÓNIO MANUEL VARELA MARQUES DE SÁ
ANTÓNIO MARIA CATARINO DA SILVA
JOAO ANTÓNIO LOPES DA SILVA LEITE
LINO ANTÓNIO DA CONCEIÇÃO PEREIRA MACHADO
LUÍS ANTÓNIO PROENÇA MAIA

Santo António de Lisboa


Santo António nasceu em Lisboa, provavelmente a 15 de Agosto de 1195, numa casa junto das portas da antiga cidade (Porta do Mar), que se pensa ter sido o local onde, mais tarde, se ergueu a Igreja em sua honra.

Tendo então o nome de Fernando, fez na vizinha Sé os seus primeiros estudos, tomando mais tarde, em 1210 ou 1211, o hábito de Cónego Regrante de Santo Agostinho, em São Vicente de Fora, pela mão do Prior D. Estêvão.

Ali permaneceu até 1213 ou 1214, data em que se deslocou para o austero Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, onde realizou os seus estudos superiores em Direito Canónico, Ciências, Filosofia e Teologia.

Segundo a tradição, talvez um pouco lendária, o Santo tinha uma memória fora do comum, sabendo de cor não só as Escrituras Sagradas, como também a vida dos Santos Padres.

As relíquias dos Santos Mártires de Marrocos que chegaram a Coimbra em 1220, fizeram-no trocar de Ordem Religiosa, envergando o burel de Frade Franciscano e recolher-se como Eremita nos Olivais (em Coimbra). Foi nessa altura que mudou o seu nome para António e decidiu deslocar-se a Marrocos, onde uma grave doença o reteve todo o inverno na cama. Decidiram os superiores repatriá-lo como medida de convalescença.

Quando de barco regressava a Portugal, desencadeou-se uma enorme tempestade que o arrastou para as costas da Sicília, sendo precisamente na Itália que iria revelar-se como teólogo e grande pregador.

Em 19 de Março de 1222, em Forli, falou perante religiosos Franciscanos e Dominicanos recém ordenados sacerdotes e tão fluentemente o fez que o Provincial pensou dedicá-lo imediatamente ao apostolado.

Fixou-se em Bolonha onde se dedicou ao ensino de Teologia, bem como à sua leitura. Exercendo as funções de pregador, mostrou-se contra as heresias dos Cátaros, Patarinos e Valdenses. Seguiu depois para França com o objectivo de lutar contra os Albijenses e em 1225 prega em Tolosa. Na mesma época, foi-lhe confiada a guarda do Convento de Puy-en-Velay e seria custódio da Província de Limoges, um cargo para que foi eleito pelos Frades da região. Dois anos mais tarde instalou-se em Marselha, mas brevemente seria escolhido para Provincial da Romanha.

Assistiu à canonização de São Francisco em 1228 e deslocou-se a Ferrara, Bolonha e Florença. Durante 1229 as suas pregações dividiram-se entre Vareza, Bréscia, Milão, Verona e Mântua. Esta actividade absorvia-o de tal maneira que a ela passou a dedicar-se exclusivamente. Em 1231, e após contactos com Gregório IX, regressou a Pádua, sendo a Quaresma do ano seguinte marcada por uma série de sermões da sua autoria.

Instalou-se depois em casa do Conde de Tiso, seu amigo pessoal, onde morreu em 1231 no Oratório de Arcela.

O facto de ter sido canonizado um ano após a sua morte, mostra-nos bem qual a importância que teve como Homem, para lhe ter sido atribuída tal honra. Este acto foi realizado pelo Papa Gregório IX, que lhe chamou "Arca do Testamento".

Considerado Doutor da Igreja e alvo de algumas biografias, todos os autores destas obras são unânimes em considerá-lo como um homem superior. Daí os diversos atributos que lhe foram conferidos: "Martelo dos hereges, defensor da fé, arca dos dois Testamentos, oficina de milagres, maravilha da Itália, honra das Espanhas, glória de Portugal, querubim eminentíssimo da religião seráfica, etc.".

Com a sua vida, quase mítica, quase lendária, mas que foi passando de geração em geração, e com os milagres que lhe foram atribuídos em bom número, transformou-se num taumaturgo de importância especial.