quarta-feira, junho 22, 2011

RECORDANDO O “CR” NA ESCOLA (1)

Agora que andamos remexendo nos baús das recordações, motivados pelas comemorações dos cinquenta anos de entrada para a Escola Naval, encontrei o documento infra que formalizou um episódio que poucos devem conhecer ou recordar-se e que deu cobertura à admissão de dois cadetes do nosso curso.
Se bem me lembro, quando concorremos à Escola estavam previstas 50 vagas para Marinha, 8 para EMQ e 10 para AN. Tanto eu (9º) como o Anaia (11º) excedíamos as vagas.
No entanto, tendo acontecido que só tivessem sido preenchidas 45 vagas em M, a Escola Naval propôs que das 5 não preenchidas em M fosse atribuída 1 a cada uma das outras classes, para que não ficasse ninguém de fora.
Tenho ideia que o Comte. Abel de Oliveira foi uma das partes activas neste processo defendendo junto do Comando da Escola que fosse considerada superiormente a admissão dos referidos candidatos.
Falando recentemente com o Anaia, ele tem outro entendimento sobre o que originou este episódio. Conforme lhe referi na altura aqui estou a contar o que me lembro e a desafiá-lo para contar a sua versão.

1 comentário:

JPVillas-Boas disse...

Interessante este facto (e não fato) que trazes ao nosso(re)conhecimento. Do que me lembro e me foi contado pelo nosso camarada Sargento Correia, meu companheiro de camarata no 1º ano, foi deste, que em 1962 (OC) tinha concorrido a Marinha e foi reprovado por ser daltónico, ter concorrido connosco só a EMQ onde esse requisito não existia. E com condições para ser admitido a EMQ, pediram-lhe que mudasse para Marinha ao que ele retorquiu com o que se passara no ano anterior. Retorquiram-lhe que não havia problema... e o resto já sabem.