sexta-feira, julho 29, 2011

Nunca é tarde para aprender…

Quantos de nós encontraram no “bridge” aquele companheiro que nos exercitou os neurónios durante as longas comissões embarcados ou em terra, e onde cada um procurava mostrar os seus dotes na difícil mas virtuosa arte do carteio.
“Principe dos Cabides”, “Enterra parceiros" ou "Duque de Paus" eram alguns dos epítetos conferidos a alguns praticantes que, não obstante em muitas circunstâncias revelarem um QI normal ou mesmo acima da média, tal qualidade não se manifestava quando o artista se exibia sobre um qualquer pano verde de bridge...
Faltou a muitos, certamente, o estudo aprofundado das regras básicas do jogo, e por esta razão, pois mais vale tarde do que nunca, aqui apresentamos um manual que ajudará todos a melhorar as suas exibições bridgísticas, sobretudo aqueles que regularmente ainda praticam este saudável desporto lá para as bandas do Saldanha.





Ao fim de vários dias de imersão no submarino "Delfim", só o bridge nos ajudava a passar os escassos períodos de folga.
Observe-se o subtil sorriso do "jogador morto", olhando de soslaio para as cartas do adversário do lado, revelando assim ao seu parceiro que podia fazer a "passagem ao rei de paus" sem qualquer problema.
Enquanto o Comandante do submarino aguardava ansioso a sua vez para entrar em jogo, o autor deste post, como o mais moderno na mesa, revelava na mão um conjunto de cartas miserável que algum dos intervenientes lhe distribuiu.

2 comentários:

JPVillas-Boas disse...

Relativamente à foto: Só uma curiosidade, há quantos dias não tomavam banho, o morto e os meio-vivos?

Bonina Moreno disse...

O facto de ninguém tomar banho durante muitos dia não significava que houvesse a bordo um cheiro pestilento a exalar daqueles corpos untuosos, pois estes eram ungidos todos os dias com uma odorosa Água de Colónia Ach.Brito e os dentes muito bem lavados com a afamada pasta medicinal Couto.