domingo, abril 14, 2013

Encontros mensais do CR: Almoço 11ABR2013

Dos nossos correspondentes (militares de SMO de uma semana) na Extremadura e Beira Baixa, recebemos com algum atraso um artigo relativo ao encontro em assunto, que reproduzimos na integra:

Obedecendo a um planeamento operacional rigoroso, no passado dia 11 de Abril de 2013, duas "task forces", de 4 unidades cada(1), efectuaram um "rendez-vous" às 09H56 na gare nº 1 da Estação do Oriente em Lisboa, na 2ª carruagem do comboio regional com destino final a Tomar. 
Com escala curta no Entroncamento sob chuva miúda, registámos uma mudança  destes passageiros para outra composição com destino final dos envolvidos a Barragem de Belver e não simplesmente a Belver (informação de grande importância por mil razões(2)). A partir daí, em carruagem similar, percorreram ambas as margens do Rio Tejo usufruindo duma magnifica paisagem e da oportunidade de passar ao lado do Castelo de Almourol, em enquadramentos que os guias turísticos dizem "justificar a viagem".
Desembarcado o grupo "excursionista", após muita conversa sobre temas muito diferenciados, no apeadeiro atrás referido, entraram ainda no mesmo numa pequena sala /tasca em que o desencanto dos viajantes logo transpareceu por alguns julgarem que ali ser o local, erro crasso de avaliação, porquanto o local verdadeiro era muito mais distante, para cima de 15 metros.
Numa mesa redonda, no canto do Restaurante (cujo nome não referimos antes de nos pagarem a publicidade), previamente reservada para oito comensais, mas não com tanta antecedência que permitisse à proprietária a demolha do bacalhau que alguns, avessos à lampreia, ambicionavam, expostas algumas amostras de enchidos e queijo para as primeiras impressões. Decididas as opções, feijoada para 2, savel frito com açorda de ovas para 4 e lampreia para os 2 especialistas, algumas exitações quanto ao vinho, tinto sem dúvidas, mas entre o da casa em jarro e o engarrafado em cima da mesa, um tal Regional do Ribatejo de 15%, "Terras do Gama", prevalecendo este mas sem grande entusiasmo dos utentes. Terminadas as várias repetições e reforços, antes dos cafés surgiram -meio embrulhadas em papel- tijeladas, que assentaram bem mas que houve quem as comparasse a omeletas açucaradas.
Liquidadas as despesas, ainda houve tempo antes da hora do comboio para um passeio e mais fotos nas proximidades na zona fluvial e das piscinas, procurando os visados fazer pouco esforço físico e não queimar calorias, já que os cérebros e as psico foram fortemente estimuladas por um ex-camarada de armas de outro ramo que cumpriu em separado o mesmo programa, dissertando sobre a sua reconhecida muita experiência profissional em obras significativas.
Também ao início do almoço, para surpresa de todos menos dum dos presentes que lhe passou a informação de hora e local, apareceu um elemento(3) que lhes seria familiar  (cuja identidade estamos a investigar) porque as saudações foram muito efusivas, acompanhado de um casal, que se sentaram numa mesa ao lado.
No regresso em tarde soalheira, efectuado na última carruagem do comboio no percurso inverso e com a mesma escala no Entroncamento, conversas menos diferenciadas e muita temática sobre restaurantes mas não registámos sonos profundos; os poucos ocorridos foram "indecentemente" explorados fotografica e cinematograficamente por um passageiro que envergava trajo regional do ribatejo com boné condizente, cuja identificação, através da foto anexa, está em curso.

Notas:
(1): Depois duma investigação complicada e dispendiosa cujos custos apresentaremos em separado, apurámos: Grupo constituído por ACAnaia, ACFidalgo, CBMoreno, FCSantos, JPVBoas, JSHenriques (organizador), MFMenezes e MdeSá.
(3): PLencastre
(2): Tal como o chinês, governador no porto visitado por um dos navios da Armada portuguesa que não correspondeu às suas salvas a terra, que veio visitar apresentar desculpas ao navio, por mil razões, a 1ª das quais era a falta de pólvora.

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