sexta-feira, março 09, 2018

Uma vocação que se perdeu...

Penso que muito poucos se aperceberam na altura, mas nos longínquos tempos da Escola Naval, sobretudo durante algumas aulas cuja profundidade temática ia muito para além da nossa capacidade cognitiva, debilitada por muitas noites mal dormidas, nasceu neste vosso prezado camarada uma irresistível vocação poética que, se viesse a ser devidamente orientada e estimulada, o levaria até ao Parnaso onde certamente cairia nos braços do Orpheu, conforme se comprova no poema que se segue, que se divulga em estreia mundial, e que brotou de inspiração súbita obtida durante uma aula de Física, do nosso estimado professor Dr. Noémio Macias. 
Dos episódios aqui relatados alguns de nós certamente ainda se recordarão. 


4 comentários:

Cardoso Anaia disse...

Meu caro Bonina Moreno desconhecia essa tua veia poética. A cadeira do Parnaso está à tua espera.

JPVillas-Boas disse...

O Prof. Noémio Macias Marques esteve há uns anos num dos nossos jantares de CR, então anuais e alguns pensaram que se trataria dum dos ex-nossos camaradas que saíram ainda na EN porque se sentia menos a nossa diferença de idades. Se ele na altura de 1963/64 tivesse sabido desta veia poética e do seu conteúdo teria-te certamente aumentado a nota. Eu também te dou boa nota com efeitos retroactivos. Deu para recordar e me divertir. Obrigado.

Costa Roque disse...

Meu caro Moreno, camarada,
Eis do que nunca me lembraria
Transformar a útil derivada
Numa mui gostosa poesia!

JPVillas-Boas disse...

Nos comentários, depois de editados, já não se pode voltar atrás com o que se disse, ou melhor, se escreveu, pior ainda perto da meia-noite. Felizmente há gente atenta que repara (FSL) e aqui nem se tratava duma adesão ou não ao A.O. que não sigo. Um "teria-te" em vez de "ter-te-ia" conforme a gramática determina (ver http://www.conjugacao-de-verbos.com/verbo/ter-se.php ) causou grave perturbação na minha folha de serviços, felizmente atenuada pela quadra muito oportuna do HCRoque.