terça-feira, julho 31, 2018

Aniversários de elementos do CR: Em Agosto de 2018

Completam mais um ano neste mês de Agosto os seguintes camaradas do CR:

AUGUSTO JORGE DOS SANTOS LACERDA FERREIRA 01AGO1943
ANTÓNIO CARLOS REBELO DUARTE 03AGO1946
JOÃO CARLOS PINA CORREIA MARQUES 11AGO1945
JOSÉ ARMANDO RODRIGUES LEITE 16AGO1943
ANTÓNIO MARIA CATARINO DA SILVA 25AGO1944

A todos um abraço de parabéns.

Neste mês recordamos, muito especialmente, no dia 17 o Varela Castelo (falecido no Hospital da Marinha em 1976*), no dia 28 o Araújo Baptista (falecido naquela data em 2008) e o Calhau Feitoria no dia 31 (data do terrível acidente que o vitimou em 1999).

Nota*: Cujo 1º filho, também José Manuel, nasceu no dia 24AGO1976 e ele não teve oportunidade de conhecer, mas ao qual enviamos por esse dia 24 os nossos parabéns.

domingo, julho 29, 2018

De quem se trata (6)

Vamos lá a ver se alguém consegue responder acertadamente  a este novo desafio .
Aproveita-se para lembrar que ainda ninguém acertou (aliás nem houve qualquer resposta ) ao "De quem se trata (2)" de 28ABR2018.

 Uma ajuda para o presente desafio, atendendo à idade dos leitores, excluídos os habituais:
"Entrou na classe AN, passou ao HC e não acabou a EN.
Posteriormente foi admitido para a RN – Fuzileiro, passando à disponibilidade como 2º tenente RN.

Nota da R.:
Foto e informação disponibilizada pelo CVCarrasco que se agradece.



Foto e informação disponibilizada pelo CVCarrasco que se agradece.
Foto e informação disponibilizada pelo CVCarrasco que se agradece.

quarta-feira, julho 25, 2018

De quem se trata? (5)

Temos aqui mais um camarada CR para ser identificado, na linha do que nos propusemos de trazer aqui os que há muito não participam nos nossos encontros, com o risco de não os reconhecermos se com eles nos cruzarmos. 
Trata-se duma foto recente que ele tinha prometido enviar e cumpriu. 
Para alguns de nós será mais fácil porque almoçou em Lisboa há já algum tempo com um grupo do nosso Curso.

terça-feira, julho 24, 2018

Memórias (reservadas) de 2016 (1)

Do longínquo almoço do CR de 12 de Maio de 2016 neste blogue registado (com a presença nesse dia, após longa ausência, do nosso camarada Monsanto de Campos que entretanto nos deixou), chegaram à nossa redacção por denunciante logo de seguida devidamente gratificado, alguma informação sobre temas ali abordados, que retivemos em cofre até hoje:
1. Matérias altamente classificadas tais como por exemplo algumas performances de alto nível do nosso saudoso camarada "Mocho" (que já na data deste almoço não se encontrava há muito entre nós) aplaudidas em plena actividade por um público restrito e seleccionado;
2. Alguns eventos extraordinários dum determinado CGNG dos tempos do ISNG, capitaneado por um construtor naval mais jovem "altamente motivado", (que se seguiu ao mais longo da história de Portugal -9 meses- também frequentado por elementos CR), de que foi recebido na nossa redacção o documento que se anexa para memória futura:


quinta-feira, julho 12, 2018

Recordações (1)

Da instrução:
Nos anos oitenta, na ex-Escola de Alunos Marinheiros, desempenhando as funções de Chefe do Serviço de Instrução, levava a meu cargo a revisão e elaboração de apontamentos para instrutores e instruendos, os alunos da Instrução Militar Básica, vulgo Recruta.
Tendo distribuído aos instrutores a documentação de que dispunha, pedi-lhes que elaborassem um pequeno texto de apoio, tendo a um dos instrutores de Regulamentos, pedido um pequeno comentário explicativo do Regulamento de Disciplina Militar (RDM), não o actual mas o aprovado pelo Decreto-Lei n.º 142/77, de 9 de Abril . Passados alguns dias foram-me entregues os primeiros "drafts", um dos quais sobre os vários artigos daquele RDM. Alguns dos comentários eram exemplificativos e dalguma utilidade, mas, sózinho no gabinete que ocupava, não me contive a rir com um deles por tanta clarividência:
Era este o Artigo em apreço: 45.º Cuidar da limpeza e conservação dos artigos de fardamento, armamento, viaturas, equipamento, arreios e outros quaisquer que lhe forem distribuídos ou estejam a seu cargo, bem como cuidar com zelo do cavalo, muar ou qualquer animal que lhe tenha sido distribuído para serviço ou tratamento;
E dizia assim o Comentário: Este artigo é muito importante para qualquer militar. Na Marinha também é e apesar de não ter cavalos nem muares, pode ser que venha a tê-los.


quarta-feira, julho 11, 2018

Encontro do CR com o Almeida Viegas

Na passada 3ª Feira, dia 10 de Julho de 2018, após convocatória geral pelo AFidalgo, reunimo-nos no Barreiro na Associação de Fuzileiros com o Zé Viegas (acompanhado pelo seu filho). Num muito agradável e animado almoço a que faltaram ou desistiram nas últimas 24 horas seis elementos, estiveram presentes para além dos dois convidados: AFidalgo, ASPinho,  AVCunha, CordesValente, CSaldanhaC, JVB e PReynaud, 

Ao Zé Viegas foi entregue o recente livro "Os Fuzileiros em África" (do Comte (USA) Cann) com dedicatória e em nome do nosso Curso, pelo AVCunha.
A refeição bem servida (e com escolhas múltiplas em que predominaram as sardinhas assadas e sobremesas variadas), foi regada com tinto do paiol muito aceitável.

Aditamento de 29JUL2018:
Foto do AVCunha que houve necessidade de comprimir:

segunda-feira, julho 09, 2018

Utilidades: Intranet da Marinha

DISPONIBILIZAÇÃO DE CONTAS DE CORREIO ELECTRÓNICO E ACESSO À INTRANET DA MARINHA A PESSOAL FORA EFECTIVIDADE DO SERVIÇO. Ver aqui o Despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, n.º 15/17, de 8 de Março (CEMA anterior).

 Para outra informação relacionada, nomeadamente, formalização da vontade de usufruir dos serviços supracitados, deve ser contactada a Direcção de Pessoal Email: dp.rer.rr.sec@marinha.pt; Tel: 213945547

quinta-feira, julho 05, 2018

A PASTELARIA SUIÇA


No fim do passado mês de Junho, soubemos, através de informação passada pela Câmara Municipal de Lisboa aos Orgãos de Comunicação Social, que a Pastelaria Suíça, “espaço icónico” no Rossio, vai em breve encerrar, apesar de os proprietários, há não muito tempo, a terem candidatado ao processo de classificação de Loja com História, visando a continuação da actividade em condições mais consonantes com o seu passado quase centenário e com a imagem de prestígio e tradição genericamente reconhecida, especialmente pelos habitantes da capital.
A Suíça aumenta, assim, uma cada vez mais preocupante e extensa lista de casas que fizeram a vida de Lisboa, submetendo-se desta forma a cidade, e o país, à inexorável onda de destruição do equilíbrio social e humano em que a urbe, desde os primórdios, assentou a sua evolução e desenvolvimento de forma mais ou menos harmoniosa e coerente.
E tudo isto acontece porque, por razões que alguns (entre os quais me incluo) consideram ter bastante de conjuntural (e nem quero elaborar sobre isto, para não atraír o mau-olhado), o mundo terá descoberto que Portugal e os seus sítios, com a bela Lisboa e o excitante Porto à cabeça, são os melhores locais do planeta para visitar e passar férias. E como (quase) todos os habitantes deste satélite do Sol fizeram aquela descoberta ao mesmo tempo, há que, sem contemplações, criar de repente hotéis, pensões, hostels, alojamentos locais, residenciais, e etc., para satisfazer as exigências, não só das levas de forasteiros emergentes mas, principalmente, as dos (milhões de) agentes económicos de (certamente por acaso) esmagadora maioria estrangeira.    
Quanto às consequências deste quadro para os autóctones, não parece haver problema: a grande maioria dos agora ex-ocupantes das casas, bem como dos donos dessas lojas, é constituída por velhos, sem ânimo e, principalmente, sem capacidade para contrariar o efeito letal do vórtice que os atingiu.
Pelo que há apenas que esperar que o tempo, desejavelmente no curto prazo (para não incomodar em excesso as consciências), resolva este pequeno grão na engrenagem de uma contabilidade impessoal e veneradora da divindade défice.
E porque é que o passamento da Suíça “cabe” no blogue do CR?
Será que tal corresponde ao alinhamento na generalizada angústia e preocupação cívica da sociedade?
É, mas não só.
A Pastelaria Suíça teve, tem, e presumo que terá, sempre, um interesse particular para um conjunto relevante de Oficiais da Marinha, entre aqueles que começaram pela Escola Naval à roda dos anos sessenta do século passado. Nesses saudosos tempos, os cadetes que iniciavam a sua vida na nossa Briosa – os mancebos, a mancebia – estavam sujeitos à praxe. Praxe madura, consolidada, com mecanismos efectivos de controlo, com o Comodoro da Praxe, cadete do último ano, escolhido pelo seu prestígio e dimensão humana e social, a intervir de modo eficaz quando ocorriam excessos por atropelo à dignidade das pessoas.
Praxe abençoada, digo eu agora, porque, complementando a missão primeira da Alma Mater , a nossa Escola Naval - a de formar homens dignos e marinheiros competentes - contribuiu decisivamente para o crescimento social e dos princípios de muitos de nós, entre os quais orgulhosamente me incluo, 
Em aparte, lembro que a nossa praxe, aquela que vivi e pratiquei, não tem, nem de longe, qualquer semelhança com as poucas vergonhas e extrema imbecilidade que, todos os anos, grupos (ou bandos?), muitas vezes alcoolizados (de onde, mais tarde, vão saindo aqueles que conduzem os destinos de todos nós), levam a cabo em algumas Escolas do ensino superior, transbordando para as ruas das nossas cidades o produto dos seus desvarios, em cenas abjectas que envergonham qualquer mortal decente, mas que têm o beneplácito e a aceitação de governantes, directores de faculdades e mesmo autoridades, quadro a que a população reage com conformada indiferença.
Voltando à nossa praxe, é aqui que entra a Suíça
Do menu de práticas a aplicar à mancebia, constava então a imposição de alguns deles, no regresso do fim de semana, terem de passar pela Pastelaria Suíça e adquirir, para um cadete mais velho mandante (à época cerimoniosamente tratado por “sr. Comandante”), um pastel de nata, mas com a nuance de o mesmo ser acompanhado da respectiva factura.
Como se calcula, os funcionários da Pastelaria, quando viam entrar um cadete, impecavelmente fardado e com ar mais ou menos imberbe, já nem perguntavam nada; avançavam com a encomenda, acompanhada por um sorriso de compreensão e estima.
No que me diz respeito, comprei muitos pastelinhos por essa via, mas também comi um número equivalente, repartido pelos mancebos dos Cursos que se seguiram ao nosso.
Vou agora tratar de apagar esta memória dos meus registos, antes que, no local da Suíça, apareça um qualquer hotel de charme, onde se poderá certamente jogar ténis, mas não adquirir, com ou sem factura, um pastel de nata para embarcar na Vedeta das 23 horas.
P.S. Só uma pequena referência a outro ícone da nossa vida de então: o Pic-Nic, onde frequentemente nos reuníamos: já fechou há anos, já foi várias coisas, agora está fechado.
Também tenho pena, bastante.
5/7/2018
Ass: FSLourenço

quarta-feira, julho 04, 2018

Utilidades: Requerimento para distintivo de tempo de embarque e de navegação (Cobre, prata ou ouro)



Exmo Senhor
Vice-almirante Comandante Naval


(NII)_____________, (Posto)_________, (Classe)______,(Situação no Quadro) RES; REF; RD(L); ____,
(NOME)______________________________________________________________residente_____________________________________________________________________________________________________. Telf. __________________, solicitando que lhe seja atribuído o distintivo alusivo ao Tempo de Embarque e ao tempo de navegação, conforme previsto no despacho do Almirante CEMA nº 29/05, de 6 de Maio.
              
Pede deferimento

                Lisboa,        de                       de 2018         
            x __________________________________________________________             
                                             
Informação complementar:
Grau Bronze: 1095 dias (3 anos) de tempo de embarque ou 3000 horas de tempo de navegação.
Grau Prata: 2920 dias (8 anos) de tempo de embarque ou 8000 horas de tempo de navegação.
Grau Ouro: 5475 dias (15 anos) de tempo de embarque ou 15000 horas de tempo de navegação.

terça-feira, julho 03, 2018