quinta-feira, dezembro 31, 2020

Aniversários de elementos do Curso Miguel Corte Real: Janeiro de 2021

Com Votos de um Bom Ano, lembramos que em Janeiro deste Novo Ano de 2021, fazem anos:


Aristides Costa e Silva 07JAN (1945)
J. M. Rodrigues Rica 21JAN (1944)

A ambos um abraço de parabéns.

Também recordamos neste mês de Janeiro:
- O António Júlio Monsanto de Campos (falecido em 18DEZ2017) que nasceu em 31JAN1945;
- Um elemento do Curso (CRHC) que julgamos já nos ter deixado*: o Alexandre José dos Santos (Chana) nascido a 16JAN1945.
(* O seu falecimento não consta nos Registos do Arquivo de Identificação)

sábado, dezembro 26, 2020

Situação da Pandemia em Portugal, em 26 de Dezembro de 2020

 

Situação da Pandemia em Portugal, em 26 de Dezembro de 2020

Fontes:

- DGS - Direcção Geral de Saúde e 
- ECDC - European Center of Disease Control

Nº de Casos Diários

                                                 (Clique no gráfico para aumentar)


Nº de Óbitos e de Casos ocorridos nos últimos 14 dias / 100.000 habitantes


Positividade dos testes (ECDC - 23/Dez)


Evolução do nº total de testes diários (DGS - 21 Dez)


Comentários
- Continua a verificar-se uma melhoria gradual da situação, no que respeita à ocorrência diária de Novos Casos e do número de Novos Casos Acumulados nos últimos 14 dias / 100.000 habitantes.
- A descida do número de Novos Casos verificada hoje, 26 de Dezembro, não pode ser levada muito em conta, dado que, segundo se sabe, durantes os dias de Natal o número de testes foi bastante mais reduzido que o habitual.
- Como se esperava, o número de Óbitos começou finalmente a baixar, embora de forma irregular. Só se espera uma melhoria mais significativa deste número quando o número de internados em UCI baixar de modo significativo, mas, mesmo assim, com um atraso de 3 a 4 semanas.
- Verifica-se uma oscilação na Positividade dos Testes, mas os números disponíveis são referentes a 23 de Dezembro, fornecidos pelo ECDC com atraso significativo. A DGS, na sua habitual "transparência", apenas nos facilita o nº total de testes com ainda maior atraso, pelo que é arriscado tentar fazer análise a partir de tais valores.


domingo, dezembro 20, 2020

2020 / 2021

Já nesta quadra que ao longo das nossas vidas foi maioritariamente festiva, votos das melhores e possíveis Boas Festas e que 2021 seja um ano com saúde e de reencontro das nossas famílias e amigos.
Que em 2021 já sejam possíveis os convívios do nosso CR, também para que o organizador-mor AFidalgo não se mantenha no desemprego.

sábado, dezembro 05, 2020

Registo duma apresentação do livro "Memórias Navais"

Chegou à nossa redação um registo video duma apresentação do livro "Memórias Navais" do nosso camarada LC Moreira Freire, com intervenção do Editor o nosso camarada CR HAFonseca, que pode ser vista aqui.

segunda-feira, novembro 30, 2020

Aniversários de elementos do Curso CR: Dezembro de 2020

Neste mês de Dezembro  de 2020 completam mais um ano os seguintes camaradas:

Paulo Reynaud da Silva 02DEZ (1943)
Gonçalo Cordes Valente 03DEZ (1943)
Alexandre Noronha e Menezes 04DEZ (1943)
Fernando Santos Lourenço 07DEZ (1944)
Amadeu Cardoso Anaia 19DEZ (1943)
Manuel Rebelo Marques 19DEZ (1944)
Henrique Alexandre da Fonseca 25DEZ (1946)

A TODOS MUITOS PARABÉNS

Recordamos também em 02 de Dezembro o Luís Manuel Rocha da Silva cujo nascimento ocorreu nessa data em 1944.

segunda-feira, novembro 16, 2020

CR's em actividade: EFCarvalho no livro "Da Raia seca ao Pinhal"

Um trio de beirões, no qual o nosso camarada CR Eurico Ferreira de Carvalho se inclui, integram uma comissão editorial que acaba de lançar o livro "Da Raia Seca ao Pinhal". 36 autores, naturais e amigos de um pedaço de Portugal, olham a sociedade , economia, cultura e vivências do Interior. Testemunham aspectos de uma época histórica que é o legado, ainda sentido, de um país que mudou profundamente na década de 60, e sobretudo nas décadas de 70 e 80. Os autores viajam por nove concelhos - Figueira de Castelo Rodrigo, Almeida, Pinhel, Guarda, Sabugal, Penamacor, Idanha-a-Nova Castelo Branco e Proença -a-Nova - e oferecem histórias, interrogações, sugestões, reflexões, ideias e propostas, algumas já concretizadas, de como se pode fazer, e se fez nalguns casos, do Interior uma parte viva do País. O livro tem a chancela da "Âncora Editora".
É seu o texto seguinte: A Imprensa Regional A História e as estórias dos territórios também estão ancoradas nos órgãos de comunicação social. Os jornais locais e regionais são arautos das gentes dos espaços geográficos circunscritos aos limites da sua região, distrito, concelho ou freguesia; das suas ambições, pretensões, sucessos e insucessos, lamúrias e lágrimas. (...) P.S. A imagem da capa do livro não tem qualidade por dificuldade de cópia da imagem recebida que estava protegida. Logo que seja possível procederemos à sua substituição, mas a presente já nos permite ter uma ideia, facilitando a procura numa livraria.

sexta-feira, novembro 13, 2020

Memórias (só um pouco) navais

Estávamos no 3º ano da Escola Naval, salvo erro 1965/66, e um grupo de uns quinze cadetes portugueses foi convidado para visitar e almoçar no porta-helicópteros de construção recente Jeanne d’Arc, atracado em Alcântara, com cadetes franceses em viagem de instrução. Habituados a almoçar perto do meio-dia no Alfeite, já passava bastante das 13 horas, quando, depois duma prolongada visita guiada ao navio nos dirigimos para o refeitório. Sentados em mesas corridas, alternando os cadetes portugueses com franceses, recordo-me da chegada do 1º prato que imaginei não ser apenas uma entrada, em grandes travessas cheias de rabanetes sem a respectiva rama. Os empregados que os serviam eram efusivamente acolhidos pelos cadetes franceses e de forma muito menos esfusiante pelos portugueses. Chegada a minha vez de ser servido, declinei, o que causou alguma surpresa ao próprio criado e aos franceses que me rodeavam. Estava habituado, especialmente em casa dos meus avós, a ver os rabanetes cortados em flor a enfeitar as travessas, que nunca tinha provado, fiquei a aguardar ansiosamente o desenvolvimento da refeição. Só que o entusiasmo com que vi desenvolver-se a refeição, cada um cortando os rabanetes ao meio e adicionando-lhes manteiga e sal, levou-me a pensar que seria o prato principal duma refeição vegetariana. Nestas condições e com a fome da juventude a apertar ainda mais, resignei-me e chamei um dos copeiros para voltar à 1ª forma, pedindo-lhe para também me servir dos ditos rabanetes. Seguindo os procedimentos que já tivera ocasião de acompanhar, cortei os que me serviram em generosa quantidade, um pouco de manteiga e sal em cada uma das metades e, surpresa das surpresas, eram muito melhores do que esperava e imaginara. Tanto que posteriormente e ao longo de mais de 50 anos repeti em família este procedimento com agrado geral. Afinal o almoço não consistia só nos rabanetes que eram apenas a entrada e seguiu-se um prato substancial bem confecionado e requintado, talvez com base no pato mas que a memória não me ajuda a recordar. Enfim uma nova experiência e um dia diferente no regime de internato da altura, com um regresso à EN a meio das aulas da tarde, em que o calor dum dia de Sol e o processo digestivo dificultaram, mais do que normalmente, a nossa atenção. JVB Em plena pandemia COVID 12NOV200 P.S. 1. Completa um texto que aqui publicámos em 06FEV2013 2, O Jeanne d'Arc (R97) era um cruzador porta-helicópteros da Marinha da França. Foi construído pelo Arsenal de Brest de 1959 a 1961, o seu lançamento ao mar foi a 30 Setembro de 1961 e serviu a Marinha Francesa desde então. Foi retirado do serviço em 2014.

quarta-feira, novembro 11, 2020

CR's em actividade: EFCarvalho nos Anais do CMN de JAN/JUN2020

Em mais uma das suas colaborações de muitos anos nos Anais do Clube Militar Naval (CMN), na sua coluna "OS ANNAES HÁ CEM ANOS" a págs 257 a 266, o nosso camarada CR Eurico Ferreira de Carvalho dá-nos desta vez informações sobre uma homenagem que na altura foi prestada ao Alm. César Augusto Campos Rodrigues, autor de vários trabalhos científicos e Director do Observatório Astronómico de Lisboa. No final desta sua colaboração, curiosamente, informa-nos que na época a sede do CMN se situava na Rua das Pretas 16-1º andar em Lisboa. P.S. Nesta edição do Anais, na pág.300 é relatado o 83º Aniversário da Revista de Marinha, propriedade doutro nosso camarada CR, cuja comemoração ocorreu ali na Sede do CMN.

segunda-feira, novembro 09, 2020

 Olá Camaradas e Amigos

Partilho convosco a minha última aula. Acho que é apropriado 😉

Os Caminhos da Saúde e da Longevidade - 9 de Novembro de 2020.

domingo, novembro 08, 2020

CR's em actividade: HAFonseca na Revista de Marinha SET/OUT2020

Para além deste Prefácio outras participações deste nosso camarada CR, nomeadamente a fls 6 e 7 uma homenagem ao Alm Vieira Matias e a habitual rúbrica "A Revista de Marinha há mais de oitenta anos...nº 71".

sexta-feira, outubro 30, 2020

Aniversários de elementos do CR: Novembro de 2020

Neste mês de Novembro de 2020 completam mais um ano: 

12NOV(1944) JORGE AUGUSTO PIRES 

14NOV(1945) ARMÉNIO CARVALHO CARLOS FIDALGO 

27NOV(1945) ÁLVARO AMADO BORDALO VENTURA

A todos um abraço de parabéns!

Lembramos ainda neste mês  de Novembro:
em que completam dez e seis anos das suas mortes, ocorridas em 05NOV2010, o CRHC JM CORREIA GRAÇA e em 14NOV o CR FERREIRA NETO que faleceu naquele dia no ano de 2014

E recordamos também neste mês o OC/CR GêBê Maurício, de seu nome completo EUGÉNIO HUMBERTO RODRIGUES MAURÍCIO, porque nasceu em 29NOV (1943) e faleceu nesse mesmo mês no dia 21NOV em (1994).

segunda-feira, outubro 26, 2020

O Capitão na Marinha de Guerra

Sucedeu-me com alguma frequência a partir de oficial superior, mais frequentemente quando exerci funções fora da estrutura da Marinha, ter tratado de assuntos da minha competência com elementos doutros Ministérios, designadamente com o MNE. E recordo vários casos em que contactei ou me contactaram, em que a conversa se inicia com as nossas identificações, normalmente sou o capitão-de-fragata ou o capitão-de-mar-e-guerra fulano de tal. Raramente era correspondido por Sr. Comandante, sendo o mais frequente do outro lado com " Sim senhor capitão...". E surgia aí a minha pequena "vingança" pelo desconhecimento, de informar o meu interlocutor de que na Marinha de Guerra (não é o caso da Mercante) o "capitão" é o ... Do outro lado não se via (porque não se conseguia ver), mas sentia-se o embaraço do meu interlocutor até pelas desculpas esfarrapadas que se seguiam "por tal ofensa". O desenho que se segue e de que desconheço a autoria, parece-me vir muito a propósito:

sábado, outubro 24, 2020

Mudança da hora /2020: Horário de Inverno

Não havendo ninguém a navegar o que condicionaria as entradas de quarto, apenas para o caso de terem compromissos amanhã e não se lembrarem hoje à noite de proceder a esta alteração: Vamos entrar no horário de Inverno, o que significa que quando forem 02h00 em Portugal Continental e na Região Autónoma da Madeira os relógios devem ser atrasados 60 minutos, passando para a 01h00. O mesmo vai acontecer na Região Autónoma dos Açores, mas neste caso a mudança vai acontecer quando for 01h00, recuando para as 00h00.

quarta-feira, outubro 21, 2020

CR's em actividade: Na Academia de Marinha em 29OUT2020

Junto se envia o convite para a sessão cultural do dia 29 de Outubro, quinta-feira, e o programa das sessões dos meses de Outubro e Novembro de 2020. O Presidente da Academia de Marinha e a Administração da Editora Náutica Nacional têm o prazer de convidar V. Exa. para a apresentação do livro “Memórias Navais”, com edição literária do Prof. Doutor João Moreira Freire, que terá lugar no Auditório da Academia de Marinha, no dia 29 de Outubro, às 17h30. O livro será apresentado pelo C/Alm. José Luís Leira Pinto e pelo Prof. Doutor Luís Sousa Martins, e com as presenças do coordenador das edições, Comandante Orlando Temes de Oliveira, e do editor, V/Almirante Alexandre da Fonseca. · ENTRADAS A PARTIR DAS 16:30 HORAS · RUA DO ARSENAL, PORTA H · JUNTO À PRAÇA DO MUNICÍPIO · Tel. 210984710/08/07

quinta-feira, outubro 15, 2020

Desafios Culturais (43)

Com um grau de facilidade muito maior que o desafio anterior pelo que neste caso não há direito a prémio:

segunda-feira, outubro 12, 2020

Livro "Memórias Navais"

Já está à venda o livro "Memórias Navais" que resultou duma compilação e organização do João (Moreira) Freire do LC, também seu editor literário, publicado pelas nossas bem conhecidas "Edições Revista de Marinha" do nosso camarada CR HFonseca.

sexta-feira, outubro 09, 2020

CR's em actividade: Victor Cajarabille na Academia de Marinha em 13OUT2020

Dia 13 OUT 2020- Terça-feira 16:00 Horas CICLO – ECONOMIA DO MAR Seminário sobre Segurança Marítima ∙ Enquadramento geral e estratégico. Académico Victor Manuel Bento e Lopo Cajarabille ∙ A segurança marítima nas relações internacionais. Comandante Sérgio Carrilho Silva Pinto ∙ Uma perspetiva nacional de segurança marítima. Comandante José António Velho Gouveia

Simbolos navais na calçada portuguesa (8)

Em Aveiro:

segunda-feira, outubro 05, 2020

Desafios culturais (42)

Tem sido pouco o sucesso desta rubrica "Desafios culturais" de colocar um troço do Domínio Público Marítimo nacional para ser identificado. Por desinteresse ou ignorância? Foi-nos proposto há dias, pelo nosso camarada CR proprietário e Director da Revista de Marinha, que à primeira resposta correcta e completa recebida fosse oferecido, desta vez, o livro recentemente publicado de Memórias Navais do nosso camarada LC Moreira Freire. Aqui vai portanto a foto tirada em Setembro de 2020.

quinta-feira, outubro 01, 2020

Comemoração da entrada do LC na Escola Naval: 60 anos

O Curso Luis de Camões (LC) que nos acolheu na entrada do CR na Escola Naval, completou recentemente 60 anos da sua entrada na Marinha. Um abraço de parabéns lembrando os que já "partiram" e que nos honraram com a sua amizade.

quarta-feira, setembro 30, 2020

Aniversários de elementos do CR: Outubro 2020

Neste mês de Outubro de 2020 completam mais um ano:

02OUT(1946) FERNANDO LUÍS CALDEIRA FERREIRA DOS SANTOS
06OUT(1944) MANUEL DE CAMPOS PEREIRA BENTO
07OUT(1943) ANICETO ARMANDO PASCOAL
08OUT(1944) EURICO FERREIRA DE CARVALHO
19OUT (1945) JAIME ALEXANDRE VELEZ CALDAS
20OUT(1943) LUÍS SEBASTIÃO FEIO DE ALMEIDA D’EÇA

A todos um abraço de parabéns.


  Também fazia anos neste mesmo mês:

11OUT(1944) ANTÓNIO DA SILVA DIAS FERREIRA, que faleceu em Lisboa em 04MAR2012

No dia 20OUT recordamos o FERNANDO SANCHES OLIVEIRA, para todos o "Sueco", no 5º aniversário do seu falecimento (20OUT2015).

quarta-feira, setembro 23, 2020

CR's em actividade: VCajarabille na Academia de Marinha em 13OUT2020

Dia 13 OUT - Terça-feira 16:00 Horas CICLO – ECONOMIA DO MAR Seminário sobre Segurança Marítima ∙ Enquadramento geral e estratégico. Académico Victor Manuel Bento e Lopo Cajarabille ∙ A segurança marítima nas relações internacionais. Comandante Sérgio Carrilho Silva Pinto ∙ Uma perspetiva nacional de segurança marítima. Comandante José António Velho Gouveia

quarta-feira, setembro 16, 2020

Requerimento para a obtenção do cartão de combatente

Para o nosso caso de QP's o requerimento para o Cartão de Combatente pode ser pedido aqui em https://www.dgrdn.gov.pt/areas-de-atuacao/dssmas/antigos-combatentes.html Nele é pedida a Freguesia e Concelho de recenceamento. No nosso caso e como a entrada foi pela Escola Naval presumi (sujeito a crítica) ser Cova da Piedade (Alfeite) e Almada.

terça-feira, setembro 15, 2020

Cartão de antigo combatente

Portaria n.º 210/2020 de 3 de setembro Sumário: Aprova o modelo de cartão de antigo combatente. Ver em https://dre.pt/application/conteudo/141721439 Foi assim aprovado o modelo de cartão de antigo combatente, destinado aos militares e ex-militares a que se refere o artigo 2.º do anexo i à Lei n.º 46/2020, de 20 de agosto, constante em anexo i à presente portaria e que dela faz parte integrante. É também aprovado o modelo de cartão de viúva ou viúvo de antigo combatente, destinado às viúvas ou viúvos de antigos combatentes a que se refere o artigo 7.º do anexo i à Lei n.º 46/2020, de 20 de agosto, constante em anexo ii à presente portaria e que dela faz parte integrante. No verso deste cartão consta: a) Na parte superior, as menções «O titular deste cartão tem os direitos consignados na Lei n.º 46/2020, de 20 de agosto, designadamente: - Isenção de taxas moderadoras; - Gratuitidade do passe intermodal dos transportes públicos das áreas metropolitanas e comunidades intermunicipais; - Gratuitidade da entrada nos museus e monumentos nacionais.» b) Na parte inferior, as menções «Este cartão é vitalício, pessoal e intransmissível», «Não substitui o cartão de cidadão ou o bilhete de identidade civil ou militar» e «Solicita-se a quem encontrar este cartão o favor de o entregar no Ministério da Defesa Nacional, Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional, Av. Ilha da Madeira, n.º 1, 1400-204 Lisboa». Outro cartão é o de viúva ou viúvo de antigo combatente é retangular, em PVC, com as dimensões de 85,60 mm por 53,98 mm por 0,76 mm (norma ISO 7810). Compete à Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional emitir o cartão de identificação de antigo combatente ou de viúva ou viúvo de antigo combatente, autenticado com a assinatura digitalizada do diretor-geral de Recursos da Defesa Nacional.

terça-feira, setembro 08, 2020

CR's em actividade: Eurico Ferreira de Carvalho nos Anais do CMN 1º Semestre 2020

O nosso camarada CR Eurico Ferreira de Carvalho continuando a sua longa colaboração nos Anais do Clube Militar Naval, dando-nos aqui o início do seu artigo mais recente nestes Anais, páginas 257 a 266: OS ANAIS HÁ 100 ANOS " No ano em que perfez meio século de contínua publicação, a revista do Clube Militar Naval acolheu, nos números de Janeiro e Fevereiro, uma resenha da autoria de Alfredo Botelho de Sousa sobre o livro “A Grande Armada” ¹ do Almirante Visconde de Jellicoe of Scapa – comandante em chefe das forças navais britânicas durante a Grande Guerra, até à batalha da Jutlândia. Para o autor, o livro do Alm. Jellicoe é « uma fonte inexgotável de ensinamentos e uma valiosíssima contribuição para a história da guerra, não só pelo conhecimento direto dos factos, que deriva da sua situação especial, como do alto espírito de lealdasde, modestia e absoluta ausência de recriminações de que vem inspirado”. Nos números editados nos dois meses seguintes foi prestada homenagem à memória do Almirante César Augusto de Campos Rodrigues, Director do Observatório Astronómico de Lisboa, falecido em 25 de Dezembro de 1919, com 83 anos. A Assembleia Geral do CMN deliberou honrar a memória do Alm. Campos Rodrigues, «contribuindo desse modo para dar a conhecer ao País um dos filhos mais ilustres que uma exagerada modestia sequestrava em vida à admiração e ao culto do público ilustrado”, conforme foi escrito pela Comissão de Redacção na nota preâmbular do número especial, correspondente aos números de Março e Abril de 1920, consagrados exclusivamente à reprodução dos discursos proferidos na sessão solene efectuada em 10 de Abril. (...)"

quinta-feira, setembro 03, 2020

SEIS MESES DE GRÁFICOS... 

Ao fim de 6 meses de publicação dos gráficos respeitantes à evolução da pandemia de Covid 19 em Portugal Continental, é tempo de fazer um Ponto de Situação e parar, deixando alguns comentários finais. 

1 - Taxas do dia 3 de Setembro de 2020 - Portugal

       Taxa de incidência - Novos casos/100.000 habitantes/última semana: 23,1
        Taxa de incidência - Novos casos/100.000 habitantes/últimos 14 dias: 39,5
        Óbitos/milhão habitantes: 178
        Taxa de Letalidade: 3,1 %

2 - Notas sobre os gráficos
Nota 1
Convém verificar a escala de cada gráfico: pode ser logarítmica ou não, pode ter a mesma amplitude da anterior ou não.
Nota 2
A designação Doentes Activos exprime a quantidade de pessoas ainda doentes em cada momento. É igual ao nº de Casos Totais desde o início da pandemia, subtraído dos que já se curaram (Recuperados) e dos que entretanto faleceram (Óbitos). 
Nota 3:
O cálculo do nº de Recuperados segue os critérios estatísticos utilizados pelos países mais avançados, como a Alemanha, que se baseiam nas estatísticas consolidadas: em média um doente recupera entre 15 a 17 dias. O critério burocrático da DGS, que espera pelos registos das recuperações, só nos desfavorece nas comparações internacionais.

3 - Gráficos sobre o ponto da situação da pandemia de Covid-19 nas 5 Regiões NUT do Continente, em 3 de Setembro de 2020.

(Clicar no gráfico para expandir)
Evolução da média de Novos Casos, por 100.000 habitantes, nos últimos 14 dias e na última semana

Evolução dos Internamentos

Evolução do número de Doentes Activos, por Região do Continente
Nota: Neste gráfico podem verificar-se várias coisas:
    1 - Na Região Norte, houve uma primeira vaga de doentes activos, que ultrapassou os 8000 casos, entre Março e Abril. Depois baixou e estabilizou, mas neste momento, em 3 de Setembro, pode estar a perfilar-se uma nova vaga.
    2 - Na Região Centro ocorreu, em simultâneo, uma pequena "vaga", que pouco ultrapassou os 2000 casos. Daí por diante a situação ficou contida com sinais claros de estabilidade.
    3 - Na Região de Lisboa e Vale do Tejo, ocorreu uma vaga moderada (3000 casos), em simultâneo com as Regiões Norte e Centro, mas que não chegou a estabilizar, tendo ocorrido uma segunda vaga entre Maio e Agosto, com maior significado que a primeira, pois chegou a atingir valores diários de 5428 casos. De momento a situação está estabilizada num patamar ao nível da primeira vaga, e a evolução é incerta.
    - Na Região do Alentejo os valores de Doentes Activos, mesmo com os casos dos lares, nunca ultrapassaram os 250, no início de Julho, não podendo, em termos comparativos, falar-se em qualquer vaga. A situação está estabilizada e com tendência para melhorar ainda mais.
    - Na Região do Algarve, os valores de Casos Activos, mesmo com as reuniões e festas ilegais, nunca ultrapassaram os 257 casos, nos princípios de Abril e de Junho, não podendo, também, falar-se de vagas. A situação está estabilizada e com tendência para melhorar ainda mais.

Evolução do número de Novos Casos, Doentes Activos e Óbitos na Região Norte

Evolução do número de Novos Casos, Doentes Activos e Óbitos na Região Centro

Evolução do número de Novos Casos, Doentes Activos e Óbitos na Região de Lisboa e Vale do Tejo

Evolução do número de Novos Casos, Doentes Activos e Óbitos na Região do Alentejo

Evolução do número de Novos Casos, Doentes Activos e Óbitos na Região do Algarve

Comparação, por Regiões, da evolução da média de Novos Casos/100.000 habitantes nos últimos 14 dias

Comparação, por Regiões, da evolução da média de Novos Casos /100.000 habitantes na última semana


4 - Comentário final
a) Ao fim de 6 meses de estudo e de publicação de gráficos, confirma-se que os valores diários apresentados pelos relatórios da DGS enfermam de um problema que se mantém: invariavelmente, aos fins de semana, são efectuados metade dos testes dos outros dias, conforme se pode comprovar na figura abaixo. Menos testes... menos casos...

 in "Ponto da Situação" diário, da DGS

Deste facto resulta que ao Domingo e nos primeiros dias da semana, ficamos animados com a evolução da situação, e nos outros dias ficamos preocupados com a evolução da situação...
Só se o número de Novos Casos baixasse a meio da semana, aí sim, poderíamos alegrar-nos... mas de momento não é isso que está a acontecer, antes pelo contrário.
b) A atitude oficial na caracterização situação da nacional tem-se pautado por uma diluição dos dados das regiões em valor médio nacional. Tal facto, parece indicar uma intenção deliberada de "adoçar" os valores nacionais à custa das regiões com melhores resultados. Mas este artifício deixou, a certo ponto, de ter credibilidade, e a situação em cada região passou a relevar, como é justo, para a atribuição dos diversos estados de Calamidade, Contingência e outros.
Apesar disso, embora oralmente se vá falando da diferenciação por região, pouco ou nada aparece transcrito nas comunicações oficiais, oficiosas ou mesmo na comunicação social.
Os gráficos acima apresentados, com a comparação por regiões, devem existir, forçosamente, nas repartições da DGS, mas não aparecem em público. É tudo uma questão de transparência...


 

terça-feira, setembro 01, 2020

Entrada do Curso Miguel Corte Real na Escola Naval em 1963

O dia 01 de Setembro de 1963 foi a data oficial da entrada do Curso Miguel Corte Real na Marinha. No entanto e por aquela data ser Domingo, a nossa entrada só se verificou efectivamente no dia seguinte 2ª Feira dia 02, portanto há 57 anos. E não consigo esquecer-me de recordar o rapaz que atravessou o Rio Tejo com muitos de nós, da hoje saudosa Doca da Marinha, na vedeta, subiu a rampa até à Escola Naval, formou connosco para a chamada e não tendo sido chamado acabou por compreender que não fazia parte do nosso Curso, mas da incorporação que se fazia nesse dia de recrutas em Vila Franca de Xira.

Aniversários de elementos do CR: Setembro de 2020

Os camaradas do CR que neste mês de Setembro de 2020 completam mais um ano são os seguintes:

08SET Pedro Lencastre (1943)
18SET Carlos Bonina Moreno (1945)
25SET Ramiro Medeiros de Sousa (1944)

A todos os nossos parabéns.

Em 03 deste mesmo mês recordamos o Francisco Pina que nos deixou nesse dia de 2003 e em 17 o Luís Bilreiro que partiu em 2005.

Nesse mesmo dia 25 de Setembro, data do seu nascimento em 1943, recordamos também o José Manuel Correia Graça que igualmente já não se encontra entre nós.
No dia 28, data do seu nascimento em 1944, o Francisco José Ferreira Neto que faleceu em 14 de Novembro de 2014.

P.S. A data que tínhamos do falecimento do Bilreiro era 25SET2005, mas 17 é a que consta nos registos da DSP.

segunda-feira, agosto 31, 2020

Recordando: Passadeiras do 4º ano da Escola Naval

Em 1966 eram assim as nossas passadeiras do 4º ano da Escola Naval: Da classe de Marinha

Desafios Culturais (42)

Mais um troço do Domínio Público Marítimo para identificação, esperemos que com mais sucesso que os anteriores:



domingo, agosto 30, 2020

14º Aniversário deste Blogue

Neste dia 30 de Agosto de 2020, este blogue do nosso 
Curso Miguel Corte Realcomemora quatorze anos de existência. 


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sábado, agosto 29, 2020

Passeio aos Açores

A descrição duma parte das férias de vários elementos da Família Fonseca em Ilhas açoreanas do grupo central pode ser lida em https://revistademarinha.com/um-passeio-inesquecivel/?utm_source=mailpoet&utm_medium=email&utm_campaign=newsletter-newsletter-number-da-revista-de-marinha_8.

sexta-feira, agosto 28, 2020

CR's em actividade: HAFonseca na Revista de Marinha JUL/AGO 2020

No nº 1016 da Revista de Marinha recentemente publicada, o habitual prefácio do respectivo Director o nosso camarada CR HAFonseca, que assegura outras participações na mesma Revista nomeadamente "A Revista de Marinha há mais de oitenta anos...nº70"


JPVB.

domingo, agosto 23, 2020

Inscrição para beneficiar dos benefícios como antigos combatentes

 Endereço https://ac.dgrdn.gov.pt/envioreq/ para inscrição no Balcão Único da Defesa, para que possam usufruir dos benefícios como antigos combatentes.

Como elementos dos Quadros Permanentes ainda não conseguimos esclarecer o que devemos inserir em Freguesia e Concelho de Recenseamento.

sexta-feira, agosto 21, 2020

Benefícios a Antigos Combatentes

 Benefícios a ex-Combatentes

ASSISTÊNCIA AOS EX-COMBATENTES

Como requerer os benefícios:


1. O antigo combatente tem de apresentar um requerimento através de formulário conforme o constante no Anexo I da Portaria n.º 1035/2009, de 11 de Setembro

ANEXO I

Formulário de requerimento

[a que se referem as alíneas a), b) e c) do artigo 2.º da Lei n.º 3/2009, de 13 de Janeiro]

(ver documento original em https:/dre.pt/application/conteudo/489729  ) ,


 não sendo admitidas fotocópias.


2.   O requerimento pode ser apresentado a todo o tempo e através dos seguintes meios:


o    Internet:

Site: http://www.dgprm.gov.pt

Email: antigos.combatentes@defesa.pt;


o    Correio:
Direção-Geral de Pessoal e Recrutamento Militar
Direção de Serviços de Saúde, Assuntos Sociais e Antigos Combatentes
Av. Ilha da Madeira, n.º 1, 2.º piso
1400-204 Lisboa;


o    Presencialmente:
Balcão Único da defesa
Estrada da Luz, n.º 153,
1600-153 Lisboa Telefone: +351 213 804 200;
Horário de atendimento: Segunda-feira a sexta-feira, das 10h às 17h.

 

3.   Através das associações de antigos combatentes:


o    Associação dos Deficientes das Forças Armadas (ADFA):
Avenida Padre Cruz, Edifício ADFA
1600-560 Lisboa
Telefone: 217512600


o    Associação de Apoio aos Ex-combatentes, Vítimas do Stress de Guerra (APOIAR):
Rua C, Bairro da Liberdade, lote 10, loja 1.10.
1070-023 Lisboa
Telefone: 213808000


o    Associação Combatentes do Ultramar Português (ACUP)
Rua Professor Egas Moniz, n.º 176
4550-146 Castelo de Paiva
Telefone: 255689229


o    Associação Nacional dos Combatentes do Ultramar (ANCU)
Rua D. Simões Carvalho, Solar Sant’Ana
3460-588 Tondela
Telefone: 232822710


o    Associação Portuguesa dos Veteranos de Guerra (APVG)
Largo das Carvalheiras, n.º 52-54
4700-419 Braga
Telefone: 253260933

o    Liga dos Combatentes (LC)
Rua João Pereira da Rosa, n.º 18
1249-032 Lisboa
Telefone: 213468245

Legislação antigos combatentes: Estatuto do Antigo Combatente Lei 46/2020

 Foi publicado o Estatuto do Antigo Combatente: 

Lei 46/2020, publicada no Diário da República n.º 162/2020, Série I de 2020-08-20 , que pode ser consultada aqui.

quarta-feira, agosto 19, 2020

CR's em actividade: Manuel Rebelo Marques

 Um novo artigo do nosso camarada CR Manuel Rebelo Marques sobre o Microbioma que pode ser lido aqui.

sexta-feira, julho 31, 2020

Encontro ocasional de CR's em 27JUL2020

Na área de Carcavelos foram avistados em 27JUL2020 em amena cavaqueira seis CR's, cumprindo para a fotografia as recomendações da DGS:
Sendo todos facilmente identificáveis, aqui deixamos, no entanto, para qualquer dúvida, as referências que nos devem fazer chegar à nossa redação:
Da esquerda para a direita: 1.  2.  3.  4.  5.  6. 

Opiniões: Sobre a Estratégia Portuguesa para o Hidrogénio

A questão da disponibilidade energética para o desenvolvimento e melhoria de condições de vida das populações reveste-se de uma importância decisiva, hoje como no passado, mesmo longínquo. Foi posta em discussão, entre 22MAI e 06JUL, a Estratégia Nacional para o Hidrogénio, na esteira da qual têm sido formuladas várias opiniões. Uma das mais notórias é o Manifesto para a recuperação do crescimento e estabilização económica pós-Covid19 (Tertúlia Energia), que está na origem do artigo do RMarques neste blogue . Foi, entretanto, também posto à discussão, entre 21JUL e 21AGO o documento  Visão Estratégica para o Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020-2030.

Esta é mais uma opinião sobre o assunto.

O artigo mencionado dá uma visão sobre a problemática em questão e extrai algumas conclusões, sendo de leitura francamente útil. Conclui considerando que a inevitável descarbonização das actividades humanas encontra no hidrogénio uma solução, já que parece haver disponibilidade financeira e a crise pandémica poderá ser transformada numa oportunidade de mudança na vertente ambiental, que, no entanto, trará sacrifícios.

Conforme a Estratégia Nacional para o Hidrogénio, acima referido, Portugal assumiu o objectivo de atingir a Neutralidade Carbónica até 2050 (em 2016), defendendo-se a introdução de volumes crescentes de hidrogénio verde, substituindo os combustíveis fósseis. Defende-se igualmente que o hidrogénio permitirá reduzir os custos, aumentar a segurança de abastecimento, reduzir a dependência energética, reduzir a emissão de gases com efeito de estufa, promover a eficiência e promover o crescimento do país. Este denso documento expõe diversos aspectos relacionados com a introdução do hidrogénio, defende a solução como oportunidade a aproveitar, e produz estudos detalhando essa oportunidade, as cadeias de valor do hidrogénio, financiamentos e cenários, tratando-se de matéria obviamente complicada cuja avaliação exige qualificação, experiência, dados fiáveis.

De acordo com o Manifesto, também acima referido, a economia portuguesa encontra-se estagnada há duas décadas e a crise pandémica agravou a situação, podendo ainda vir a agravá-la mais do que se prevê, sendo o baixo crescimento económico o problema de base. Os recursos que existam devem ser empregues a resolver esse problema. Considerando que a política energética é fulcral, advoga como fundamental a redução dos custos de produção, o que não acontecerá com a modificação para a estratégia para o hidrogénio. Esta traria a introdução de tecnologias imaturas ou mesmo incipientes, apontando para custos elevados e desproporcionados, preços finais acrescidos, períodos de retorno extensos e incertezas tecnológicas.

O documento que parece mais realista é o Manifesto. A crise pandémica, que em geral é considerada de muito grande extensão e profundidade quer em Portugal quer na UE quer no resto do mundo, encontra-se ainda em desenvolvimento, gerando riscos de alteração das previsões em extensão e forma ainda desconhecida. Não reconsiderar a estratégia para a energia nesta conjuntura parece imprudente, sobetudo à luz da magnitude dos períodos envolvidos, da importância da energia, do valor dos investimentos necessários e do peso relativo da pegada carbónica do país no contexto quer europeu quer mundial.

Há, ainda, uma muito grande probabilidade de que os valores financeiros insertos na Estratégia venham a revelar-se errados, mesmo que pudéssemos esquecer a crise pandémica, o que não seria caso único, sobretudo em períodos longos, fazendo temer pela sustentabilidade do projecto. A Estratégia (Financiamento e Mecanismos de Apoio) aborda a magnitude das consequências financeiras implicadas pela transição para o hidrogénio, que parecem extensas, implicar crescimento e mesmo inovação. Elenca, igualmente, vários instrumentos financeiros da UE e nacionais, que poderão estar disponíveis, o que mostra que significativa quantidade de decisões não será nacional e de algum modo indicia fragilidade.

É muito provável que a transição para o hidrogénio seja acompanhada por um acréscimo de custos da energia, já que os recursos investidos têm de ser de alguma forma pagos – a energia verde será mais cara e a tecnologia do hidrogénio está ainda imatura. Como consequência é justo temer que os custos da energia quer para as empresas quer para os particulares não venham a ser minimizados, o que é de importância crucial na recuperação, por afectar a competitividade. Não contribuindo o hidrogénio para as exportações, a balança de pagamentos nacional deverá sofrer.

Hoje mesmo, o INE publicou estatísticas que mostram uma queda do PIB na ordem dos 16%, numa UE que ronda os 15%, o que não pode deixar de se considerar uma péssima notícia, apesar de esperada. As consequências sociais não vão faltar e sacrifícios também não. Estaremos preparados para acrescentar a estes os que são consequência da Estratégia?

De uma forma sucinta, o que daqui se vê é um risco não aceitável na sobreposição da estratégia para o hidrogénio, como concebida, com um período de recuperação que será longo, difícil, imprevisível e necessário. Estaremos preparados para considerar a crise pandémica ‘uma oportunidade’? Para o Manifesto a política energética ‘tem sido apenas um subproduto das políticas ambientais e climáticas’ e com esta estratégia continuará a sê-lo. Virá a ser a própria recuperação, também, um subproduto?

Não se pode ignorar o ambiente, naturalmente. Ao longo da desejada descarbonização é certo que haverá insucessos, erros, dúvidas e outros obstáculos, mas é absolutamente necessário que sejam sempre recuperáveis, de dimensão aceitável. Caso contrário podemos causar ainda maiores danos do que os previstos ou atrasos irremediáveis no casamento da energia com o ambiente. Sejamos prudentes e realistas.