Por sugestão do Lourenço aqui vai a foto da Máquina CR tirada na mesma altura da que foi recentemente publicada da Classe de Marinha.
Infelizmente não está completa pois faltam o Roque, Cunha, Valente e Vitorino.
Os que estão presentes reconhecem-se facilmente.
Nota da R.:
Da esquerda para a direita:
Fila da frente: 1- Lino Pereira Machado 2- Possidónio Roberto 3- CMG Lino Paulino Pereira (Lino Pau") 2º Comte EN 4- CTEN Abel d'Oliveira (Comte da Comp. de Alunos) 5- Matias Cortes 6- Araújo Baptista
Fila de trás: 7- Almeida d'Eça 8- Vasconcelos Carrasco 9- Correia Graça 10- Noronha e Menezes
Agradece-se ao Paulo Reynaud a ajuda na identificação
6 comentários:
Carlos, a foto não será equivalente porque não só faltam alguns como também porque na da classe de Marinha não parece haver nenhum OC/CR.
Mas para agranelar mais, a minha tem 45 cadetes (que eu pensava, e afirmei, que eram o número de cadetes da classe M admitidos em SET 63, enquanto que a OA que publicou a nossa admissão (2ª série, nº 224, de Setembro), refere apenas 42 desta classe...Estão assim 3 "a mais", que se vai tentar descobrir quem são.
Viva Fernando
Tens razão, a tua é posterior porque já é de farda azul...
A foto equivalente foi publicada num dos primeiros anos do blogue.
Tenho uma cópia que é muito fraca.
O número de cadetes a admitir OA1 37/28-8-63 foi fixado em
M-45
EMQ-9
AN-11
Tenho ideia das vagas de M não terem sido totalmente preenchidas.
Sendo assim poderão estar 3 cadetes OC/CR
A Máquina é muito complicada.
Na OA1 37/28-8-63 foram fixadas 9 vagas para EMQ, e, de facto foram 9 os mencionados na OA 224 (2ª série). No entanto, após já o início do curso juntou-se um 10º elemento, o que, considerando 2 elementos OC/CR, totalizou 12 elementos EMQ no curso MCR.
De notar, em reforço da ideia do não preenchimento das vagas de M, que o Director da EN empenhou-se em convencer concorrentes a EMQ a transferirem-se para M, (eu próprio sou testemunha disso), acção que julgo tinha por objectivo preencher as vagas de M, tendo em conta que o concurso para EMQ não só preenchia a vagas previstas, como tinha excesso de concorrentes que lograram aprovação, o que resultaria na não admissão de alguns, contraposta com a deficiência de preenchimento das vagas de M, argumento a que associou à 'vantagem' de pertencer à classe M, dado atingir postos mais elevados, poder comandar navios, poder mesmo chegar a CEMA e ter perspectivas de promoção mais rápidas.
Não conheço nenhuma foto que reúna os 10 EMQ admitidos nesse ano, ou o total dos 12 elementos e que possa ser considerada equivalente à foto da classe de Marinha publicada.
No meu primeiro comentário, referia-me a uma "OA", o que não é correcto.
Tratava-se, sim, de um Diário da República (não garanto que seja a designação correcta).
- CONFIDENCIAL -Essa questão da transferência de classe originou uma situação que me foi relatada pelo próprio, meu amigo e companheiro de camarata na fase mais complicada da nossa entrada, do início do primeiro ano: O S. Correia concorreu à EN em 1962 com o OC para a classe de Marinha e reprovou nos exames médicos na área da oftalmologia (daltonismo?). No ano seguinte concorreu connosco apenas para EMQ onde já satisfazia o critério que anteriormente e por maior exigência o levara a ser excluído da classe de Marinha. Foi entretanto chamado para lhe perguntarem se não se importava de passar para a classe de Marinha (a que nem sequer tinha concorrido dado o acontecido no ano anterior). Referiu ese facto e a resposta, rápida, de que isso não tinha importância nenhuma .. e lá se juntou à classe que queri no ano anterior. Um ano perdido!!!
Com o intuito de tentar completar a identificação da fotografia da Máquina, proponho os seguintes nomes: Fila da frente: 1º Lino Pereira Machado, 3º CMG Lino Paulino Pereira (2º Com.te da EN) e 6º Araújo Baptista. Fila de trás: 7º Almeida d´ Eça e 9º Correia Graça.
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