Acessos à Escola Naval 1963 (2)

Perante esta foto da época da nossa entrada para a EN, será interessante pensar no que ali se podia ter feito em termos de melhor urbanismo e na actual realidade!

Julgo que era então estrada nacional, posteriormente designada Avenida 23 de Julho, agora com o Metro de superfície ali a passar (sem gente dentro?), que, tal como hoje, ia desembocar à Cova da Piedade como a fotografia abaixo, da mesma época, ilustra.

Para os atletas de então, da disciplina olímpica do “salto”, deve haver muito para recordar destas paragens e dos jantares na Cova da Piedade!

Acessos à Escola Naval 1963

Na fase da nossa admissão à EN, os acessos para quem ia de Lisboa não eram fáceis, não sendo certamente necessário recordar que ainda não havia a Ponte (em cuja guarda de honra na cerimónia de inauguração alguns participámos tempos mais tarde):
Lisboa-Cacilhas por Cacilheiro, Cacilhas-Cova da Piedade em camioneta e depois a pé ou, raramente, de táxi, para a EN.
Será que estas fotos nos recordam a Cova da Piedade da época?
A mim, em especial o jardim por onde passávamos a caminho do portão da BNL e uma leitaria onde se comia uma "sanduiche" de fiambre e bebia um leite com chocolate da UCAL cerca das duas da tarde, quase em jejum, depois dos pretensos treinos para as provas físicas.

Instrutores 1963-1964

No 1º ano de muitos, 1963-1964 (alguns a pedido da EN tinham sido solicitados para repetir o que tinham feito em 1962-1963), houve algum movimento de instrutores como o quadro mostra, em que uns não chegaram a aquecer o lugar.

BAILE DE FINALISTAS

Com o novo pavilhão e auditório da Escola Naval ainda por concluir, foi já nessas instalações que realizámos o baile de finalistas do CR, em 31 de Outubro de 1966.

Na Ementa é curioso o destaque na época ao "Café com pau de canela" hoje completamente banalizado.

Os Conjuntos que animaram a festa foram
"SHEGUNDO GALARZA" e "THILOS COMBO" (o melhor agrupamento da época).
O 1º tocava no "MÓNACO" e o 2º na "GALERIA 48" na Av. da Liberdade.

Talvez a Comissão encarregada de organizar o Baile (para além do SPinho que foi o responsável pela música) possa trazer à colação alguma informação suplementar (cattering, decoração dos espaços, etc...), se é que se lembram, pois nem eu próprio me recordo se fiz parte.

Documentos enviados pelo AAlmeida

JURAMENTO DE BANDEIRA

Em 14 de Novembro de 1966 realizou-se na Escola Naval o nosso Juramento de Bandeira.
Decorreu conforme o programa junto, de que fazia parte a distribuição de prémios. Do CR o Ferreira Neto (que ainda anda pela EN) e o Costa e Silva, sendo os restantes premiados sete OCeanos e um HC.

Documentos enviados pelo AAlmeida.

Anuário da Escola Naval 1963-1964. Capa

Não pensem que escapam à saga dos professores. Ainda tenho em lista de espera alguns de Marinha, a que se seguirão instrutores, e vai já ser lançado o repto a Administração Naval e Máquinas.

Hoje Domingo, para variar e em jeito de interlúdio, vai a capa do Anuário neste "blog" várias vezes referido, o de 1963-1964.

Recordando: Professores (10)

Dedicamos este a um dos (dois?) Professores engenheiros maquinistas navais que deram aulas á classe de Marinha.
Do 14º Grupo de Cadeiras, Nomenclatura e Funcionamento de Máquinas:

CFRAG EMQ Adriano Fernandes Júnior

Carinhosamente alcunhado de "Bombas" não apenas em razão da matéria mas pela sonoridade que emprestava às consoantes labiais, sobretudo aos bb. Alguns camaradas ainda guardam a lista de perguntas que nos facultou para o exame final.
Não o sabíamos na altura, mas era muito reconhecido na vida civil pela sua grande competência.
E não é que um nosso camarada de CR viria a suceder-lhe na cadeira vários anos mais tarde! Posso apenas adiantar que este nosso camarada foi o primeiro do curso a ter carro próprio quando ainda cadete. E mais não digo.

Jantares CR: 09MAI2007

Realizou-se em 09 de Maio no CMN mais um jantar mensal do CR, com tantas presenças quantas o número do dia: AALMEIDA, BMORENO, CANAIA, CSILVA, FCARVALHO, SHENRIQUES, SPINHO, VBOAS, VDIAS, realçando-se o retorno deste último a estas lides depois de curto interregno. Aperitivos e conversas agradáveis no espaço junto ao bar, em que as condições acústicas não são famosas pondo-se em dúvida se o defeito já é nosso ou daquele espaço: os gestos da mão em concha atrás da orelha podem ser enganadores!

Estranharam-se, em especial, duas ausências: do que enviou o e-mail “I will be there” e do que muito se empenhou na mudança destes jantares para as 2ªs Quintas-Feiras.

Ordem do dia 09 de Maio de 2007

O nosso camarada Alexandre NMenezes, a viver e a trabalhar na área geográfica do Porto (sem TGV para Lisboa) foi sujeito no mês passado a uma cirurgia por descolamento de retina. Tendo-se deslocado esta semana ao Hospital, em Coimbra, foi observado e está com 100% de visão.

Um abraço à sua altura.

O nosso camarada SHenriques, em nítida melhoria dos joelhos, continua, por razões de segurança, a apoiar-se numa bengala. A vossa atenção para o respectivo castão, invejável!

Uma rápida recuperação.

Recordando: Professores (9)

Já noutra ocasião, mas de relance, recordámos este nosso Professor do 10º Grupo de Cadeiras, Armas Submarinas – Armas Submarinas (prática) e as suas "aulas à base de projecções transparentes". Com ele a habitual aula de apresentação com folga não pegou e depois daquele intróito com o seu nome "Nones da Silva" e ajudas visuais, entrou logo na matéria e em bom ritmo. A nossa mania dos adiamentos das repetições julgo que só uma rara excepção pegou com o nosso "Zé Não".
Nas práticas, no CITAN, no mestre de ataques do saudoso DUBA 2A (excelente peça de Museu), quem não se lembra dos ataques à bomba a 15 nós, 100 pés, ou como a história (com o Virgílio?) contava, do ataque "sem pés nem cabeça"?

CTEN António José de Matos Nunes da Silva

Recordando: Professores (8)

No 8º Grupo de Cadeiras, Comunicações – Comunicações (prática), tivemos como Professor:

1º TEN António Maria Quesada Andrade

Lembro-me perfeitamente das suas aulas, sempre muito bem preparadas e com grande precisão, até na gestão do tempo para dar a matéria que terminava quase sobre o toque de saída, nunca o ultrapassando. E também do seu auxiliar para as aulas práticas de morse luminoso, o Sargento Pires, que tanto sofreu com o nosso curso, especialmente pela ameaça da aproximação do "chefe".

Tenho ainda a ideia, mas apenas vaga, que tivemos um contacto regular com o Ten. Bacharel, mas não o consigo situar nesta (ou noutra) matéria, pelo que aqui recorro à vossa memória. Nas minhas recordações, tenho em especial a imagem do seu regresso dum embarque de fim-de-semana num draga-minas, já no átrio do edifício escolar, depois de ter sido confrontado com a sua nomeação para o curso de FZE.

1º TEN Luís Gonzaga de Oliveira Bacharel

Recordando: Professores (7)

Já numa fase mais avançada do curso, tivemos, no 13º Grupo de Cadeiras, como Professor de Arquitectura Naval:

CRAG ECN Joaquim Carlos Esteves Cardoso

Tenho uma vaga ideia que nessa altura o "Zé Sopapo" já andava envolvido em negociações das pescas de que resultaram uns interregnos nas aulas.
O seu filho MEC, que na altura devia ser uma criança adorável mas nossa desconhecida, andaria de calções. Ou já de calças à golfe?