Por entre as azáfamas do dia a dia, para cada um diferentes, um período que desejamos que decorra para todos envolto em felicidade e no calor familiar.
E que o Ano Novo, que já não tardará muito, decorra em paz e harmonia.
Bom Natal
Feliz Ano Novo
Por entre as azáfamas do dia a dia, para cada um diferentes, um período que desejamos que decorra para todos envolto em felicidade e no calor familiar.
E que o Ano Novo, que já não tardará muito, decorra em paz e harmonia.
Bom Natal
Feliz Ano Novo
De facto, e de acordo com o que então já preveníamos, a evolução da COVID19 exigiu uma prudente e cuidadosa ponderação da situação, que levou à decisão do cancelamento, embora com profundo lamento.
Logo que seja possível reataremos os convívios, esperando, naturalmente, uma rápida melhoria da situação.
Chegou ao nosso conhecimento que alguns elementos do Curso mantêm com regularidade actividades relacionadas com a sua longa vida naval, como se comprova pela fotografia.
De notar a presença no meio aquático de muitas sereias à sua volta, o que poderá fazer pensar que a salutar actividade marítima, tão procurada pelos referidos elementos, se deve sobretudo à proximidade de tão vistosas beldades.
Alguém será capaz de identificar o(s) participante(s) nesta animada acção naval?
Depois deste longo período de afastamento devido à pandemia, finalmente o Curso CR teve a oportunidade de se juntar em mais um dos seus habituais almoços de convívio, que ocorreu numa esplanada do já conhecido restaurante Mar e Grelha, a sul do Tejo.
A vontade de darmos um forte abraço uns aos outros motivou a maciça presença de vinte Cr’s no almoço, número de participantes acima do que é habitual nos nossos convívios mensais, tendo todos com apetite saboreado esta última sardinhada da época e os vinhos que a acompanharam, criteriosamente seleccionados pelos mais entendidos na matéria.
Durante o almoço, todos sentimos nos nossos pensamentos a presença dos camaradas Villas-Boas e Alves de Almeida, participantes habituais nestes almoços, e que partiram prematuramente no início do ano, vítimas do Covid.
Recordando o seu convívio entre nós, a melhor homenagem que lhes podemos fazer é manter bem viva a participação de todos os elementos do curso CR neste Blog, de que o Villas-Boas foi iniciador e grande dinamizador durante mais de dezasseis anos.
Outubro deve o nome ao termo latino octo, já que no calendário romano era o oitavo mês do ano, tendo passado, com a adopção do calendário gregoriano, a ser apenas o décimo, e, em compensação, foi não só colocado à cabeça do último trimestre, como viu serem-lhe dados 31 dias, na condição de os aproveitar com elevado rendimento.
No mês passado, Setembro, a pandemia continuou a fazer vítimas, verificando-se uma diminuição da incidência que trouxe um sentimento geral de maior conforto, bem como a diminuição das medidas tomadas para minorar os seus efeitos. Espera-se que tal sentimento não prejudique a prudência na tomada de medidas de segurança individual ou colectiva, convindo não esquecer o ocorrido há um ano, quando, em situação semelhante, algum optimismo bem patente se revelou totalmente infundado, bem como a evolução de outras pandemias do passado.
É certo que a campanha de vacinação, que prosseguiu a bom ritmo, e atingiu no final do mês importante valor estatístico, poderá contribuir para que se verifique uma modificação radical em relação ao conhecimento histórico, mas por enquanto, não pode ser demonstrada e não passa de uma previsão. Se fosse no bridge, diríamos “na dúvida paus por baixo”; se fosse numa guerra, “não pensem no que o inimigo vai fazer, mas no que pode fazer”; se fosse no futebol, “prognósticos só no fim do jogo”. Sejam prudentes, “o seguro morreu de velho”!
A 24 de Setembro, realizou-se na Escola Naval a cerimónia do Juramento de Bandeira e de Entrega das Espadas ao curso ‘Capitão-Tenente Raúl Alexandre Cascais’. Daqui enviamos aos novos oficiais os parabéns e os desejos de ventos de feição e mar chão no cumprimento das missões que vão ter pela frente.
Ainda na Escola Naval, prosseguiu o concurso de admissão de cadetes, tendo sido considerados aptos, após inspecções médicas e testes psicotécnicos, 115 candidatos que passaram à fase de verificação de aptidão militar. Os resultados finais do concurso, publicados em 1 de Outubro, revelaram a aprovação de 46 candidatos, distribuídos pela Classes de Marinha (19), de Fuzileiros (2), de Administração Naval (5), de Engenheiros Navais, ramo de Mecânica (6), de Engenheiros Navais, ramo de Armas e Eletrónica (6) e Médicos Navais (8), sendo a nota mais elevada 18,06 e a menor 13,78. Felicitamos todos os admitidos e desejamos que este passo em que abraçam a carreira militar naval corresponda não só às expectativas de cada um, mas principalmente, às da Marinha, e assim às da “Pátria que vos contempla”.
Chegou-nos também a notícia de que o EMGFA está a realizar um estudo para receber no HFAR beneficiários da ADSE desde Março, estando prevista a sua conclusão até ao fim do ano. Ainda na importante área da saúde, foi apresentado o ventilador mecânico “Nortada X95” na feira global da indústria, Lyon, cujo desenvolvimento inicial foi feito na Marinha pela Célula de Experimentação Operacional de Veículos não tripulados do Comando Naval.
Setembro não foi de águas calmas no que diz respeito às chefias da Marinha, tendo-se no início verificado a não aceitação, pelo Ministro da Defesa Nacional, do nome proposto pelo CEMA para comandar o Comando Naval, argumentando-se ser necessário um “perfil adequado aos novos desafios”. E no fim do mês surgiu a notícia da exoneração do CEMA, que causou grande surpresa e parecendo indicar substanciais desalinhamentos no topo de hierarquia. Em ambos os casos o Presidente da República teve papel relevante e, se para o Comando Naval ainda não foi nomeado o respectivo comandante, para a notícia de exoneração do CEMA, que acabou por não se confirmar, foi atribuída culpa a equívocos, agora aparentemente desfeitos, trasfegando-se, em alguns casos, a discussão para a vinda a público do assunto, ou seja para a mensagem, menosprezando o facto que lhe deu origem, o que, em geral, não resolve as questões de base. Dado que um equívoco, em elevado nível de decisão e responsabilidade pode gerar consequências de dimensão inesperada, não podemos deixar de lamentar o sucedido.
Setembro também foi o mês das Eleições Autárquicas, precedidas pelas habituais sondagens e pela devida, ruidosa e intensa campanha eleitoral. Realizadas a 26, seguiram-se as não menos habituais análises, opiniões, estudos e balancetes entre vencedores e derrotados.
Pelo mundo, lembraremos a celebração de uma nova aliança designada AUKUS, entre a Austrália, os Estados Unidos da América e o Reino Unido, descrita como sendo dos âmbitos naval e tecnológico, que constituiu surpresa internacional e mesmo motivo para forte reacção diplomática da França.
Além deste “vulcão” geo-político, Setembro revelou também grande tendência vulcânica, nas Canárias, na Guatemala, na Sicília assim como no Hawai, devidamente acompanhada de actividade sísmica, em Creta, Melbourne e na Nicarágua.
E, finalmente, a 29, realizou-se um novo almoço de confraternização deste curso, após longa interrupção devida à pandemia e aproveitando o que pode ser apenas uma sota que se nos apresenta, de que daremos conta em maior pormenor em outro local.
Outubro já em curso, indica-nos a agenda que escolheram este mês para nascer os seguintes camaradas, a quem endereçamos os mais que merecidos parabéns:
02OUT (1946) Fernando Luís Caldeira Ferreira dos Santos
06OUT (1944) Manuel de Campos Pereira Bento
07OUT (1943) Aniceto Armando Pascoal
08OUT (1944) Eurico Ferreira de Carvalho
19OUT (1945) Jaime Alexandre Velez Caldas
20OUT (1943) Luis Sebastião Feio de Almeida d’Eça
A todos um abraço.
Relembraremos também, nascido a 11OUT, o Dias Ferreira, falecido em 04MAR2012 e igualmente o Sanches Oliveira, “Sueco”, falecido em 20OUT2015.
“No cinema, perdemos aquelas partes em que fechamos os olhos. Ao contrário, aqui, a cada apontamento somos impelidos a fechar os olhos para rever as imagens que em nós despertam, os seus antes e os depois, os onde e os quando, num rol de associações sem fim, que recordamos talvez não exactamente como foram mas como hoje são para nós, com a poeira do tempo a realçar aquilo que de bom deles guardamos.
Na sua escrita e, depois, em cada leitura, revivemos, todos e cada um de nós, aquilo que de individual e do colectivo, o Livro inspira e a estória em que ambos se fundem e dão significado. E há, no agregado, um significado que nos transcende e que só é perceptível para aquiles que um dia fizeram uma escolha semelhante à nossa.
Uma escolha que alimenta e mantém os laços que se manifestam nos nossos encontros regulares, em que brincamos aos jovens que fomos, ora sós, ora acompanhados daquelas que connosco partilharam, e partilham, a outra parte não menos importante das nossas vidas.
Encontros em que recordamos os nossos mestres e outros companheiros, e episódios que sempre nos levam de volta ao ponto de partida, quando jovens sonhámos intensamente, não a vida que tivemos mas o sonho dela que nos guiou na nossa escolha.
Aqui, como em outras ocupações, houve alegrias, tristezas, incertezas, momentos de encantamento e outros de desânimo. Mas em lado algum como aqui, é sempre o camarada à nossa esquerda, ou à nossa direita, aquele em quem primeiro pensamos para partilhar alegrias, aferir certezas, e também aquele que primeiro se chegou a nós quando houve que vencer dificuldades.
Tal qual a rebentação que vai e vem, assim no percurso que aqui se recorda, estivemos ora mais próximos ora mais distantes, mas sempre ligados por essa condição única, imaterial, que se entranha em nós para sempre, de sermos do mesmo curso, irmanados no botão de âncora, na condição de militar e pelo mar. O mar que saboreamos com gosto, que aprendemos a respeitar, que nos moldou o carácter e nos deu essa forma única de estar e viver, que só gente do mar conhece e entende.
e
Saibam, camaradas já partidos, que nós, os antigos cadetes do nosso e vosso Curso Miguel Corte Real, continuamos convosco, porque vos guardamos no espírito e doce memória.
“
Saudações a todos.
Este é o mês de Setembro de 2021.
Setembro recebe o nome do latim septem, que quer dizer (como está a imaginar), sete, dado que era o sétimo mês do calendário romano, descendo na seriação após a reorganização gregoriana. À laia de compensação pela despromoção no quadro anual dos meses, foi-lhe então atribuída uma dotação de 30 dias completos a fundo perdido.
No mês que terminou, Agosto, logo no princípio, foram promulgadas as leis da reorganização das FFAA, que motivaram alguma polémica durante a preparação. Espera-se que logo que estejam consolidadas, seja possível iniciar a resolução dos diversos problemas com que as FFAA se debatem.
Durante todo o mês a pandemia continuou a vitimar os portugueses com uma incidência relativamente constante, um pouco acima de 2000 novos casos diários, isto enquanto o programa de vacinação prossegue a bom ritmo, estimando-se que mais de 8,6 milhões de pessoas tenham já recebido pelo menos uma dose.
Na Escola Naval, o concurso para admissão de cadetes prosseguiu pelas provas físicas e adaptação ao meio aquático; não tendo comparecido 84 dos candidatos, foram considerados aptos 262, os quais foram sujeitos a testes psicotécnicos e inspecções médicas, cujos resultados só serão conhecidos a 3 de Setembro. O resultado final será conhecido a 1 de Outubro.
Dos Estados Unidos da América, chega-nos a surpreendente notícia da expulsão de 18 midshipmen do 2º ano da Naval Academy, em Annapolis. Tudo começou no exame final de Física Geral I, realizado em Dezembro passado, concretizado a distância usando um website, num esforço de mitigação das consequências da COVID19; os examinandos receberam instruções rigorosas para não usar fontes externas de informação incluindo outros sites, isto é, hiper-cábulas. Após o exame, feito por 653 midshipmen, levantou-se a suspeita do uso impróprio de fontes externas, incluindo uma plataforma de conversação anónima, identificando-se 105 suspeitos. A investigação levou à expulsão mencionada e à aplicação de sanções disciplinares a outros 82 midshipmen que foram, adicionalmente, colocados em período probatório de 5 meses, por violação do Honor Concept.
Agosto foi um mês severo pelo mundo fora, com numerosos e extensos incêndios, precipitação intensa, cheias e inundações, sismos, tempestades e acidentes que deixaram um rasto de destruição e provocaram elevada perda de vidas. Destacamos a explosão de um reservatório de combustível, no norte do Líbano, no dia 15, poucos dias após se ter completado um ano sobre a enorme explosão no porto de Beirute e o sismo que atingiu o Haiti, a 14, de magnitude 7,2 (Richter), causador de grande devastação, com uma contagem de mortos superior a 2200. e a tempestade Ida, que atinge, ainda, a costa sul dos Estados Unidos da América.
No norte de Moçambique, a chegada de tropas internacionais (com destaque para as forças ruandesas) parece ter proporcionado ao país a capacidade de tomar a iniciativa contra a designada insurgência que tem flagelado as pessoas que vivem na região, anunciando-se a reocupação de lugares estratégicos, tais como Mocímboa da Praia.
A última metade do mês de Agosto foi dominada pelas consequências da retirada das forças dos Estados Unidos da América do Afeganistão, tendo Cabul sido ocupada pelos taliban a 15 de Agosto, derrubando o governo de Ghani, que abandonou o país, levando a que largos milhares de pessoas sentissem a sua segurança ameaçada, decidindo abandonar o Afeganistão e procurar refúgio algures. O aeroporto de Cabul transformou-se numa espécie de testa de ponte, local crítico de convergência onde dramas ocorreram diariamente, sem condições para garantir a capacidade de transporte, apesar da acção das forças americanas e aliadas e do apoio internacional mobilizado, que procuraram maximizar a evacuação até o final de Agosto. A concentração popular, naturalmente confusa e a presença de militares americanos, tornou-se um alvo apetecível para promotores de acções terroristas, concretizadas a 26, originando perto de duas centenas de vítimas mortais, entre as quais vários militares dos Estados Unidos da América, bem como um largo número de feridos. No meio de crescente tensão e novas tentativas de ataque ao aeroporto, as forças dos EUA e de outros países da NATO, iniciaram a retirada, concluída no dia 30, mas sem poderem satisfazer todas as pessoas que careciam de transporte. Pouco passava do início do dia 31 quando o comandante das forças dos EUA anunciou ter “acabado a guerra do Afeganistão”, 20 anos depois de se ter iniciado.
Voltando a Setembro, de alguma forma associado ao reinício das actividades após o verão, à rentrée, ao retomar do trabalho e a um ritmo normal. E a primeira data que salta à memória é o dia 2, data em que há 58 (cinquenta e oito!) anos este curso iniciou os trabalhos na Escola Naval; também sabemos que terminarão o Verão e o Inverno, dando lugar ao Outono e à Primavera, conforme o hemisfério em cada um se encontre quando o equinócio se apresentar, e que, a 26, se realizarão as eleições autárquicas.
Mas a mensagem que verdadeiramente aqui queremos deixar, é de parabéns aos camaradas que optaram por nascer neste mês:
08SET (1943) Pedro Aires Trigo de Sousa Lencastre
18SET (1945) Carlos Bonina Moreno
25SET (1944) Fernando Ramiro de Medeiros Sousa
A todos um abraço.
E recordaremos também, no dia 3, o Francisco Pina (falecido em 2003), a 17 o Marques Bilreiro (falecido em 2005) e a 25 o Correia Graça, que igualmente já se não encontra entre nós.
Os próximos 31 dias completos serão de Agosto, assim denominado em honra do imperador romano César Augusto. Durante o mês passado, a Comissão Permanente de Defesa Nacional da Assembleia da República reuniu-se em audição do Ministro da Defesa Nacional. No encontro foram patentes as preocupações com a manutenção dos navios da Armada e a substituição do Bérrio, tendo sido anunciada a decisão de construção de 6 patrulhas oceânicos. Continua assim, sem solução à vista o “elevado défice de manutenção das unidades navais” referido pelo CEMA.
Também a 7 de Julho, o “Ever Given”, o navio que se atravessou no Canal do Suez em 23 de Março, entupindo-o durante 6 dias, foi finalmente autorizado a prosseguir viagem para o Mediterrâneo e norte da Europa 106 dias após o encalhe, demora que ficou devida às substanciais dificuldades relacionadas com a responsabilidade pelo acidente e o pagamento de indemnizações.
Terminou, no dia 15, o prazo do concurso para admissão de cadetes à Escola Naval, tendo-se verificado um total de 616 pretendentes dos quais 34 não puderam ser admitidos, resultando assim o total de 582 concorrentes (ainda que alguns a título condicionado). Enfrentarão agora os restantes e necessários passos.
A 29 de Julho celebrou-se, na Igreja de São Roque, missa em memória do Villas-Boas, momento de união entre familiares, amigos e camaradas na saudade deste nosso camarada que partiu arrastado pela COVID 19.
E em Agosto, celebraremos os aniversários os seguintes camaradas do CR aos quais endereçamos um abraço de parabéns:
01AGO (1943) AUGUSTO JORGE DOS SANTOS LACERDA FERREIRA
03AGO (1946) ANTÓNIO CARLOS REBELO DUARTE
11AGO (1945) JOÃO CARLOS PINA CORREIA MARQUES
16AGO (1943) JOSÉ ARMANDO RODRIGUES LEITE
25AGO (1944) ANTÓNIO MARIA CATARINO DA SILVA
Recordamos também neste mês, a 17, o Varela Castelo (falecido no Hospital da Marinha em 1976), a 28, o Araújo Baptista (falecido em 2008) e o Calhau Feitoria a 31 (data do terrível acidente que o vitimou em 1999).
E, finalmente, em 30AGO, completar-se-ão 15 anos de existência deste blogue do Curso Miguel Corte Real.
Informa-nos a família do Villas-Boas que em 29JUL2021, às 12:30, na Igreja de São Roque, vai ser celebrada missa em memória do Joaquim, um momento de união entre todos os que puderem estar presentes, juntando-se à sua família.
A Igreja de São Roque situa-se no Largo Trindade Coelho, em Lisboa.
Renovamos sentidas condolências à sua Família, Amigos e Camaradas.
O tempo passa à incrível velocidade de 1 dia por dia e o mês de Junho aí está de regresso, desta vez com a etiqueta 2021. Junho, cujo nome pode derivar de Juno, deusa da mitologia romana, esposa de Júpiter, é o mês dos solstícios, de Verão a Norte e, para compensar, de Inverno a Sul daquela linha conhecida por Equador: simultaneamente o dia mais longo e o mais curto do ano.
Oportunidade para relembrar os elementos do CR que celebram o seu aniversário neste mês:
Segundo o nosso informador, que preferiu permanecer anónimo, a operação foi levada a cabo por uma TFF (task force familiar) que se empenhou decididamente em resolver de uma vez por todas o misterioso e suspeito desaparecimento, tendo obtido total sucesso, não tendo sido, porém, divulgados pormenores da operação, motivos do desaparecimento ou local onde se encontrava a boina.
Sabemos que toda a equipa está de boa saúde e a boina perfeitamente usável, como atestam as fotos que publicamos.
Parabéns à equipa SAR, e abraços ao fuzileiro. Até depois da pandemia.Todos nós temos, certamente, episódios passados e imagens impressivas que, ao longo dos anos, nos marcaram de forma relevante e que, recorrentemente, afloram à superfície do oceano dos nossos pensamentos, servindo muitas vezes como escape da pressão dos problemas das nossas vidas.
Essas memórias marcantes do passado são de vários tipos: sentimentais e afectivas, resultantes das relações com outras pessoas, nas diversas fases da nossa existência; profissionais, decorrentes das experiências vividas ao longo da carreira; e outras, de caracterização mais difusa, muitas vezes um misto das anteriores, ou resultantes de episódios relevantes por que passámos.
Das primeiras, não será talvez tempo de falar; a maioria não prescreveu, pelo que o mais avisado é deixá-las no porão da amarra da nossa cloud memorial.
Vamos, então, às restantes: e assim, quase sempre no início dos meus dias (umas vezes, mais de madrugada, outras, não tanto), uma série de imagens e factos emerge no consciente, num desejo assumido de formatar o dia, que se segue, nas melhores condições para o enfrentar.
E quais são essas imagens e esses factos? Quando recorro ao arquivo “Marinha”, felizmente não tenho qualquer dificuldade em preencher o “programa” desse dia; a Marinha deu-me praticamente tudo o que eu juntei neste meu percurso, já algo avançado: foram os seus princípios, que eu avoquei; os traços de carácter, que aperfeiçoei; o relacionamento social, o conhecimento de novos mundos, o orgulho do botão de âncora, o objectivo de uma vida.
E então, lá se perfilam cenas na Escola Naval, imagens da Base Naval de Lisboa (a dos anos 60/70 do século passado, cheia de navios nas pontes-cais, com centenas de pessoas, para cá e para lá, infelizmente a antítese da actual, já há muitos anos correspondendo à imagem que um antigo ministro, num pós-almoço de verão e a propósito da localização de um aeroporto, usou para caracterizar as terras lusas a sul do Tejo); e também me ocorre o “S. Gabriel”, na Venezuela e em Cabo Ruivo; a “Sacadura Cabral”, em França; a minha Companhia de Fuzileiros, em Moçambique; a “Roberto Ivens”, na “difícil” Angola de 1975 e o Hospital da Marinha, que desde a primeira hora frequentei e ao qual me mantive ligado até ao seu fim, lamentável pela forma e pelas razões. E o QNG (Quadro dos Navios de Guerra), onde passei muitas noites amarrado à bóia, invejoso dos movimentos nocturnos na cidade…
E a Doca da Marinha.
A Doca da Marinha foi o primeiro local, do então meu futuro, que conheci. No ano anterior à Marinha me acolher, trabalhei no Ministério das Finanças, num departamento com janela a dar para a Doca; via o movimento, o aprumo do pessoal fardado. Fui assim, estribado numa assumida relação de topofilia, alimentando a esperança e reforçando o desejo que vim a concretizar. Ali embarquei numa vedeta (VP9?) para ir a uma Escola que me esperava, que me impunha um respeito muito grande e que poderia vir a ser, como foi, a porta de entrada de um mundo totalmente desconhecido. Curiosamente, comecei bem cedo a perceber o que significava esta Doca para a Marinha; por lá, passaram, durante muitas dezenas de anos, milhares (dezenas de milhares…) de marinheiros, de manhã, num sentido, de tarde, no outro. E foram também esses homens que davam, e deram, vida àquela Base Naval que acima evoquei.
E era da Doca da Marinha que, em ocasiões importantes, muitas vezes os navios partiam. Para África, para as Ilhas, para o Mundo; em 1965, a “Sagres”, com o nosso Curso “Miguel Corte Real” embarcado, de lá partiu para cumprimento de uma etapa decisiva na nossa formação. Com a Banda da Armada, com os nossos familiares. Num espaço nosso, da Marinha. (A mesma “Sagres”, certamente carregada de vergonha, largou a 5 de Janeiro de 2020, do terminal de cruzeiros de Santa Apolónia, para uma das mais relevantes missões que lhe foram atribuídas na sua história).
E era também na Doca da Marinha que alguns navios de Marinhas estrangeiras eram recebidos. Era uma casa da Marinha.
Um dia, alguém foi pragmático. De quem é isto, que agora está a ser menos usado? Da Marinha? Sai já. Precisam de manter o transporte dos (poucos) militares que ainda têm? Passam para um canto da Praça do Campo das Cebolas. Há ali um corredor estreito entre a Estação dos barcos do Barreiro e aquela que era a Doca deles, usem-no.
E nós, reclamámos? De certeza. Esperneámos? De certeza também. Mas seriam assuntos de natureza militar reservada, não pudemos ter conhecimento disso.
Constatamos assim que a Doca da Marinha cumpriu sempre o seu desiderato: Honrou a Pátria. Lamentavelmente, Esta não a contemplou; ao invés, ignorou-a, descartou-a, cremou-a, com as cinzas a irem para a vala comum. E tudo em nome do bem-estar da sociedade, aquele que tem tradução nas eleições definidas pelo regime.
Há no entanto que reconhecer uma certa coerência nesta decisão. A Doca da Marinha foi empurrada para um canto do Campo das Cebolas; a Marinha já foi, há muito, empurrada para um canto deste País. Basta olhar para os meios disponíveis (há quem diga que temos uma fragata operacional…); ou para os recursos humanos de que dispõe; ou, talvez, para os orçamentos de operação e manutenção.
E, por imperativo de coerência, falta agora finalizar a “obra”, identificando o espaço outrora ocupado pela Doca da Marinha com a placa toponímica correcta: Doca do Campo das Cebolas. Assim, sim, um trabalho com assinatura.
Enfim, uma Marinha preocupantemente a caminho do zero, não hidrográfico.
E, aqui, já não se trata de uma questão de coerência, mas sim de um faz-de-conta que sobrevive há muitas dezenas de anos e para cujo fim avanço uma singela sugestão, mais à frente.
Como é de todos nós sabido, as sucessivas gerações que nos governaram após 1974 (melhor dizendo: que fizeram parte desses governos) sempre afirmaram juras de amor eterno e garantias de paixão assolapada pelo mar, o nosso mar, enquanto olhavam, uns mais de soslaio, outros à descarada, para Bruxelas e Estrasburgo, ambas as cidades ligeiramente afastadas da orla marítima, fora, claramente, da linha de maior preia-mar do mar Europeu. E por esta razão métrica compreendo que nunca tivesse sido possível, a esses senhores, construírem uma visão estratégica do País assente no mar - um bem que outros consideram vital para todas as vertentes que enformam uma sociedade: entre outras, económica, política, estratégica – de afirmação no cômputo das nações.
E já que as coisas são assim, e parece que é para ficarem tal e qual, avanço então (pro bono) com uma sugestão que permitirá eliminar aquele “irritante” que acompanha os políticos (nem todos, faça-se justiça), deixando-os dormir o sono dos justos nas suas deslocações ao centro da Europa: faça-se um aterro, daqui até à costa americana!
Esta lúcida iniciativa permitirá, desde logo, fazer desaparecer o objecto do incómodo; tem ainda as vantagens acrescidas de acabar com as ultraperiferias das nossas ilhas, beneficiando em muito o orçamento geral do Estado e permitindo que alguns dos nossos irmãos ilhéus possam passar a deslocar-se, por terra, ao eldorado americano com que sempre sonharam. Como plano B, deixaria ficar o mar a sul, para permitir as férias dos governantes e o usufruto pelos ingleses; sempre ajuda o PIB.
E o Bojador? Esse, ficaria no Algarve, garantindo em pleno a nossa presença naval. Por mim, acrescentaria a esta emergente entidade oceânica a tal fragata que ainda está operacional; e nem é complicado: saíam os azuis, entravam os verdes, de bota de cano alto; retirava-se “A Pátria Honrae que a Pátria vos Contempla”, substituída “Pela Lei e Pela Grei”. E o nosso Tenente-Coronel substituía o Capitão-de-Fragata. Feito.
Seguir-se-ia
a constituição de uma Task Group, a ser robustecida com os meios que
parece que vão continuar a vir. Finalmente, o Reabastecedor de que a
Marinha, em tempos recuados, disse que precisava, mas é claro que, neste
cenário, já não faz falta nenhuma, seria aumentado ao efectivo do novo
actor, permitindo-lhe assim assumir em pleno a continuação do
cumprimento da tarefa começada há 700 anos pelo Almirante Manuel
Pessanha, que consta terá pertencido à Marinha.
O ano de 64 corria prazenteiramente no universo dos mancebos, agora cadetes, do Curso Miguel Corte Real (CR). Era o ano da descoberta da percepção e experimentação de uma nova realidade, certamente ambicionada pela esmagadora maioria dos CR’s.
Esse ano, de uma década fantástica na evolução do mundo, via a música, anglo-saxónica, francófona e de além-mar, atingir patamares de qualidade e solidez que a fazem perdurar pelos tempos, até ao presente e com garantia de percorrer o futuro.
O Presidente da República, Almirante Américo Thomaz, visitava Moçambique, a “pérola” do Índico, depois de ter inaugurado uma linha de montagem de camiões na Metalúrgica Duarte Ferreira (havia metalúrgicas, havia Sorefame, havia Siderurgia Nacional; havia…).
Outro Presidente, o Marechal Craveiro Lopes, falecia, não acumulando o desgosto de ver quase desaparecer o Teatro Nacional de D. Maria II num violento incêndio de que só recuperou mais de 10 anos depois.
E a Marinha percebia que já estaria a correr a melhor década de sempre da sua brilhante existência, fase com certeza irrepetível nos tempos vindouros.
E o CR a dar os primeiros passos nessa Marinha; se não era a perfeição das condições, não se consegue imaginar outro cenário mais favorável.
Na Escola Naval, era dia de Educação Física. Programa: cross na mata, adjacente ao campo de futebol.
À ordem do Instrutor, o grupo arrancava num galope que, à data, só de pensar, aniquilava alguns CR’s. E entre estes havia um (não era o único…) que só não se safava dos pincéis se não pudesse; andava o mais possível na “cocha”, gozando com os “pobres” que cumpriam todas as “sevícias” daquele tempo. (Pena, na altura, a Escola não ter criado o Prémio de Cochice, ia haver acesa disputa para o conquistar).
Iniciado o cross, o “protagonista” desta história, estrategicamente colocado na cauda do pelotão, aproveitava a primeira curva do percurso para se “apear”, escondendo-se atrás do arvoredo conivente; confortavelmente sentado, ripava do maço de cigarros e do isqueiro e usufruía de um período lectivo “suplementar” de descanso; e quando calculava que a aula tinha terminado e o Instrutor se tinha retirado, calmamente descia do campo para o ginásio, tomava o banho e reassumia a normalidade do dia.
E foi assim, muitas vezes.
Um dia, talvez porque as músicas que entretanto ouvira (num transístor, vendido pelo Zé Narso, nessa altura ainda com “miolo”), durante esse “descanso”, o tivessem distraído (era a Sylvie Vartan, era o Tom Jones, era o Frank Sinatra, eram muitos outros), o nosso CR resolveu, lá de cima, junto ao campo, perguntar a um dos que saíam do ginásio (a uns metros largos de distância): “Oh F…, o Martin já saiu?”
O “perguntador” ouve, então, a cerca de 2 metros de si, a resposta:
“Estou aqui, sr. Cadete, quer falar comigo?”
Passada aquela fase em que o uso de fralda teria dado muito jeito, o nosso herói começou logo a pensar no que iria dizer ao Comandante da Companhia, o saudoso Abel. Mas só saíram “desculpas de grumete”, que não aqueceram nem arrefeceram.
E nos 2 fins de semana que se seguiram, o transístor não teve descanso; safou-se a música e o rancho melhorado.
E as interrupções dos crosses tiveram assim um fim prematuro.
Este texto é dedicado, com admiração, respeito e afecto, ao Comandante José Martins e Silva, num singelo preito de homenagem, pelo Homem que foi e pelo Marinheiro que mostrou ser.
Foi com enorme pesar que tive conhecimento do falecimento do Comandante Martins e Silva no passado 30 de Abril.
Quando o Curso Corte Real entrou para a Escola Naval ele era o instrutor de Educação Física e, logo nessa altura conquistou, pela sua maneira de ser e extrema correcção nos contactos pessoais, a simpatia e enorme admiração da generalidade dos cadetes, o que viria a prolongar-se, já como oficiais, ao longo dos anos.
Posteriormente tive o enorme privilégio de, por duas ocasiões distintas, ter vindo a trabalhar sob as suas ordens, na primeira quando ele era o Imediato e na segunda já como Comandante do Navio-Escola Sagres, cumprindo missões de mar muito prolongadas e com milhares de horas de navegação, ao longo das quais tive a oportunidade de o conhecer bem e cimentar um excelente relacionamento.
Não posso esquecer o maior desgosto da minha vida na Marinha, quando, no final da segunda comissão, uma inoportuna promoção a Capitão-Tenente me obrigou a deixar o navio, não participando na primeira volta ao mundo realizada pela Sagres sob o seu Comando.
Marinheiro de corpo inteiro, era grato presenciar a forma afectuosa como era saudado pela guarnição e como correspondia com gestos e palavras amigas.
Mais tarde vim a desempenhar funções semelhantes, ficando extremamente grato por tudo o que com ele aprendi, não só de Marinharia, Segurança e Manobra do navio, mas também no âmbito do protocolo, sempre muito presente nas missões da Barca, onde era um orgulho acompanhar o Comandante Martins e Silva.
Dele recordo, para além do excelente relacionamento pessoal, a verticalidade de carácter e o desassombro no assumir de decisões.
Em nome do Curso Corte Real manifesto o nosso profundo pesar e os nossos sentimentos a sua mulher e filhos.
Este curso, como diz FSLourenço, foi atingido brutalmente pela perda recente de dois camaradas, entre os quais o fundador e principal animador deste blogue. Joaquim Villas-Boas teve a ideia inicial, foi seu arquitecto entusiasta, criou-o e cuidou perseverantemente da sua sobrevivência, com o cuidado, rigor e empenho que podemos testemunhar.
Ao longo de mais do que 14 anos, Villas-Boas deu vida a este blogue e, se bem que em alguns momentos manifestasse traços de desânimo por alguma solidão nessa tarefa, nunca desistiu, sempre esperançado quer na função que lhe atribuía quer no desvanecimento dessa solidão.
Ainda como diz FSLourenço, este blogue é do Villas-Boas. Mas ele não o criou para ele, foi para nós que o fez. Para que continue, é necessário rendê-lo. Por isso, e por razões técnicas de segurança, ele deixou nesta data de incluir a lista dos seus Administradores. E não é sem pesar que o refiro.
É preciso render o Villas-Boas. Neste momento a lista de administradores inclui dois elementos. A administração não é tarefa complicada nem pesada, mas é essencial para garantir a permanência da capacidade de administrar o blogue.
Haverá de entre vós quem se queira disponibilizar para a função?
O nosso Curso Miguel Corte Real, o CR, passou, está a passar, por uma fase das mais negras da sua existência de quase seis décadas (a propósito, ainda há muito pouco tempo, sei lá, há uns meses, nem foram muitos, andámos a tratar do programa dos 50 anos do ATD da nossa singradura; um destes dias, olhei para o calendário, 2023 é já daqui a muito pouco. À atenção dos nossos almirantes, inibidos de alijar responsabilidades neste campo. Ao cuidado, também, de quem tem capacidade e saber para materializar a afirmação deste relevante marco).
Dos Cursos da Escola Naval nossos contemporâneos, o CR foi certamente o mais atingido pela violência de uma situação (para a esmagadora maioria do país, do mundo) totalmente inimaginável há menos de 2 anos.
Ao longo das décadas da viagem comum, fomos perdendo muitos dos nossos, hoje um, amanhã outro. Mas as condições em que essa erosão decorreu foram, de certa forma, aquelas que a lei da vida impôs desde os primórdios da humanidade. Agora, e num registo brutal, fomos surpreendentemente atingidos por aquilo que, até certa altura, achávamos esperançosa e egoisticamente, que só acontecia a outros, noutras paragens.
E tenho a noção de que ficámos em estado de choque, retraímo-nos, alimentámos um silêncio pesado, mas simultaneamente elevámos a nossa preocupação, de cada um com o estar dos outros. Convocámos, de uma forma muito especial, a nossa estima e afecto, envolvendo-os consistentemente na relação inter CR´s.
O Almeidinha, e o Villas, eram, melhor dizendo, são dois CR´s especiais. Como todos os outros. Como o Curso.
E são, porquê? Porque todos os CR´s, tenham ou não passado a barreira que nos conduz à eternidade, são do CR, estão juntos, enquanto pelo menos um permaneça na sua comissão terrena; depois do último partir, então poder-se-á afirmar que éramos do CR, aquele Curso especial.
E os outros Cursos, particularmente aqueles com os quais convivemos mais de perto? Serão especiais? São, com certeza. Mas compete aos respectivos integrantes atestar essa condição.
Recupero, agora, os desassombros e o discurso em modo expansivo que ele apresentava nos nossos convívios, a que raramente faltou…às vezes, polémico, outras, contestatário, mas, sempre, companheirão, o Almeidinha tem uma marca indelével no universo CR. E bem merece (muito vai apreciar) que o seu SCP lhe “preste” este ano uma homenagem de primeira ordem.
E o Villas? Se eu tivesse que escolher alguém para caracterizar o CR, escolhia o Villas. Qualquer um a quem se falasse do Villas-Boas, assumia nele sempre a sua condição CR. Este blogue? É dele. É nosso, mas é dele. Não foi só o criador; da preocupação com a sua sobrevivência, o cuidado e empenho na indispensável alimentação, somos todos testemunhas reconhecidas.
E sendo a manutenção do blogue CR um dos seus objectivos prioritários no nosso universo naval, agora, que ele saiu de quarto, compete a todos nós rendê-lo e, certamente não com a mesma eficácia, assumir o leme e os telégrafos, continuando a tal singradura de muitos anos.
Portanto, mais uma vez nos é pedido que “desconfinemos”; descrevamos as nossas reflexões, comentemos as de outros. Aqui, no blogue CR. Não custa nada, é só vencer a inércia.
E o Villas vai gostar.