Manuel Aníbal Coelho Rebelo Marques

É com muito pesar que damos a conhecer o falecimento, ocorrido hoje, do nosso Amigo e Camarada Rebelo Marques.

Manifestamos sentidas condolências à sua Família, Amigos e Camaradas.

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Chega-nos a informação de que amanhã, dia 31, se realizará a missa de corpo presente às 15:30 na igreja de S. Luis em Faro, a que se seguira a cremação em Albufeira, às 17:00.

Almoço de Encerramento - 60 Anos Depois

 

 

Marcando a conclusão do conjunto de iniciativas destinadas a assinalar a passagem do sexagésimo ano da entrada na Escola Naval deste curso, realizou-se em 20 de Outubro um almoço de confraternização na Messe de Cascais, organismo dependente do Gabinete do Chefe do Estado-Maior da Armada, que funciona no Palácio Seixas, escolhido pela simbologia que oferece, instalações que disponibiliza e proximidade do mar de que disfruta.

A data escolhida teve em conta todas as iniciativas que acima se referem, procurou não ampliar o período comemorativo e tentou garantir a presença do maior número possível de camaradas. Não teve em conta, porém, por desconhecimento, a realização de um grande evento que em Cascais motivou cortes de trânsito nas imediações da Messe de Cascais dificultando a convergência para o Palácio Seixas. No entanto, foi possível, provavelmente pela experiência, sagacidade, habilidade, perseverança, desenrascanço e a tal sorte que favorece os audazes, ultrapassar as dificuldades, que foram assim incapazes de perturbar a realização do convívio.

No ambiente tradicional do Curso Miguel Corte Real, com início envolvido por aperitivos e um prato principal em torno de uma escolha gastronómica que se liga quase instintivamente à Marinha, o evento decorreu com o agrado geral, muitas recordações de tempos passados, algumas preocupações do presente e, sobretudo, sob um espesso manto de amizade e camaradagem, tendo sido um digno encerramento para o período comemorativo.

Estiveram presentes: Amadeu e Gracinda Cardoso Anaia, António Possidónio Roberto e Maria da Piedade Roberto, António e Maria Manuela Rebelo Duarte, António Vasconcelos da Cunha e Rosa Maria Pereira, Augusto e Ana Maria Silva e Pinho, Carlos Bonina Moreno e Maria do Carmo Moreno, Carlos Saldanha Carreira, Carlos Vasconcelos Carrasco, Fernando e Ermelinda Santos Lourenço, Fernando Ferreira dos Santos e Alice Maria Santos, Fernando Medeiros de Sousa, Henrique Silva da Fonseca e Maria de Fátima Fonseca,  Humberto e Maria Alice Costa Roque, José Matias Cortes e Isabel Maria Cortes, José Santos Jorge e Maria do Rosário Jorge, Manuel Freire de Menezes, Paulo Reynaud da Silva e Tito Serras Simões.

Embora não partilhemos do valor universal da batida frase 'uma imagem vale mais que mil palavras', o certo é que as imagens têm o seu valor, complementam a palavra ou reforçam-na.  Deixamos assim algumas obtidas durante este almoço, para relembrar no futuro.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Convívios do CR: Uma estadia em Tavira

Desde as primeiras reuniões do curso para assinalar a passagem do sexagésimo ano da entrada na Escola Naval, foi considerada a realização de uma estadia, ainda que breve, em Tavira, cidade berço dos Corte Real. Inicialmente apenas uma ideia, foi evoluindo ao longo do tempo e a decisão definitiva quanto à sua realização foi tomada no fim do mês de Agosto, assim como a data em que se realizaria, que se fixou nos dias 15 e 16 de Outubro. A data permitiria aproveitar a oportunidade da presença do Octeto de Sopros da Banda da Armada, no âmbito da homenagem anual promovida em Tavira a Fernando Pessoa, o que abriria a possibilidade de, mais uma vez, apreciar a sonoridade da nossa Banda e de alguma forma nos juntarmos ao tributo ao Poeta.

Tomada a decisão, deu-se início à necessária preparação tendo como base um programa concebido pelo Coelho Cabrita, que foi divulgado pelo CR no início de Setembro, o que permitiu quantificar as necessidades e definir as acções que elas exigiam para que o planeamento decorresse com um mínimo de imprecisões ou perturbações, de forma a não prejudicar o objectivo, um descontraído convívio, isento tanto quanto possível de preocupações.

 

Os primeiros viajantes juntaram-se aos residentes a 14 e os restantes chegaram a 15, tendo a reunião ocorrido no Largo da República.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A um passeio pela cidade, em comboio turístico seguiu-se o Concerto de Abertura FAAC'23 (ver FAAC'23), realizado na Igreja da Misericórdia, durante o qual  o Silva da Fonseca teve a oportunidade e a honra de se dirigir aos presentes em nome do todo o curso CR.

 

 

 

O dia 15 terminou num jantar de convívio no restaurante do aldeamento Pedras d'el Rei (ver Pedras d'el Rei).

 

 

 

 

O dia 16 iniciou-se por um passeio à Praia do Barril a que se seguiu o almoço de despedida em Santa Luzia. O tempo passara depressa, mas era necessário regressar.

 

 

Estiveram presentes: António Vasconcelos da Cunha e Rosa Maria Pereira, Augusto e Ana Maria Silva e Pinho, Carlos Bonina e Maria do Carmo Moreno, Fernando e Ermelinda Santos Lourenço, Fernando Caldeira e Alice Maria Santos, Fernando Moreira Pereira, Henrique Alexandre e Maria de Fátima Fonseca,  Humberto e Maria Alice Costa Roque, José Matias e Isabel Maria Cortes, Rui Cabrita e Elisa Vilares..

 

 

 Uma nota final para salientar o sucesso desta estadia em Tavira, mas sobretudo para deixar um muito obrigado ao nosso camarada Coelho Cabrita e sua esposa Elisa Vilares cujo esforço e atenção a todos os detalhes foram decisivos para uma excelente jornada.

Aniversários de elementos do CR: Outubro 2023

Em Setembro, logo no início, completaram-se 60 anos após a entrada do curso Miguel Corte Real na Escola Naval e tiveram lugar duas significativas iniciativas para assinalar as seis décadas. Com efeito, a 14 de Setembro teve lugar uma visita à área operacional da Marinha, o Comando Naval e a 20 foi a vez do regresso, por algumas horas, à Escola Naval. De ambos foi dada conta detalhada aqui e aqui.

Um destruidor sismo de intensidade 6,8 na escala de Richter, com o epicentro  a cerca de 63 km a sudoeste da cidade marroquina de Marraquexe provocou extensa destruição material e uma perda de vidas superior a 3000, tornando-se no segundo mais grave em Marrocos, desde o que destruiu Agadir em Fevereiro de 1960, quando a perda de vidas terá atingido 15000 mortos.

Um pouco mais para Leste, na Líbia, foram chuvas intensas associadas à tempestade ‘Daniel’, que, na noite de 10 para 11 de Setembro, provocaram inundações e a destruição de duas barragens levando ao colapso de diversos edifícios na cidade costeira de Derna, causando um ainda desconhecido número de vítimas mortais, mas que se poderão aproximar das 20000, bem como centenas de milhares cujas vidas estão ameaçadas, de uma forma ou outra, num país ‘com dois governos’ e por isso com problemas políticos para além dos mais comuns.

Em Portugal o problema dos efectivos das Forças Armadas teve alguma proeminência sobretudo focado no Exército, onde o défice de praças supera os 50%, e não deixa de atingir também as classes de sargentos e oficiais. Na Força Aérea e na Marinha, talvez com menor expressão, a questão é igualmente relevante. Para enfrentar o problema da falta de efectivos, há quem defenda o recrutamento de estrangeiros para o Exército, atribuindo-se-lhes a cidadania portuguesa, para obter conformidade com a Constituição da República Portuguesa e como prémio, mesmo que o recruta não fale português e mesmo que se admita não ser uma solução definitiva para a falta de efectivos. O próprio Presidente da República, Comandante Supremo das Forças Armadas, não enjeita o recrutamento de estrangeiros, apesar de não considerar credível que isso pudesse substituir ‘o essencial do corpo militar’.

Parece fundamentalmente errado abordar a questão da falta de efectivos nas nossas FA’s como se de uma falta de mão de obra se tratasse. Ou aceitar que o serviço militar seja uma oportunidade profissional ou de entrar na União Europeia. Fugir à identificação das razões profundas que estão na origem da questão e a estas responder não se afigura ser uma solução, mas apenas uma forma de enviar para o futuro problemas do presente, que, reconhecidamente, só em parte seriam solucionados. O serviço militar tem características e exigências próprias, é um domínio especial, que se não for tratado de forma também especial, não cumprirá as funções que dele espera o país.

Na Escola Naval concluiu-se o Concurso de Admissão de Cadetes de 2023, tendo sido admitidos 48 candidatos e ficado na condição de reserva 10. Por classes, as admissões foram 31 para Marinha, 6 para Administração Naval, 4 para Médicos Navais, 5 para Engenheiros Navais, mecânica e 2 para Engenheiros Navais, armas e eletrónica. 

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Neste mês de Outubro completarão mais um ano os seguintes camaradas, a quem endereçamos um abraço de parabéns:

02OUT (1946) Fernando Luís Caldeira Ferreira dos Santos
06OUT (1944) Manuel de Campos Pereira Bento
07OUT (1943) Aniceto Armando Pascoal
08OUT (1944) Eurico Ferreira de Carvalho
19OUT (1945) Jaime Alexandre Velez Caldas
20OUT (1943) Luis Sebastião Feio de Almeida d’Eça

Relembraremos também, nascido a 11OUT, o Dias Ferreira, falecido em 04MAR2012 e igualmente o Sanches Oliveira, “Sueco”, falecido em 20OUT2015.