sábado, maio 10, 2025

II Simpósio Côrte-Real - Homenagem aos Navegadores Portugueses

 A Câmara Municipal de Tavira anuncia a realização do "II Simpósio Côrte-Real", que terá lugar nos dias 16 e 17 de maio de 2025, na Biblioteca Municipal Álvaro de Campos. O evento, aberto ao público em geral, decorrerá entre as 10h00 e as 18h00 em ambos os dias.

 


Este simpósio, organizado pela Comissão de Estudos Côrte-Real da Sociedade de Geografia de Lisboa, com o apoio da Câmara Municipal de Tavira, da Fundação Mirpuri e dos Hotéis Vila Galé, contará com 19 comunicações que abordarão temas relacionados com as navegações de João Vaz Côrte-Real e dos seus filhos, Gaspar e Miguel, no Noroeste do Atlântico durante os séculos XV e XVI.

O evento visa homenagear e promover a divulgação histórica em torno da época e da família dos navegadores Côrte-Reais, a cidade de Tavira como berço desta família, e o falecido Prof. Doutor José Manuel Ferreira Coelho, antigo Presidente da Comissão de Estudos Côrte-Real, que tinha raízes nesta cidade. Este simpósio integra-se também nas celebrações dos 150 anos da Sociedade de Geografia de Lisboa, que decorrem durante o ano de 2025.

Para mais informações, os interessados podem contactar a organização através do número 919 964 738.

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 PROGRAMA

6ª feira, 16 de maio

10h00- Abertura dos Trabalhos

10h30- Evocação do Prof. Doutor Ferreira Coelho - Alexandre da Fonseca e Óscar Caeiro Pinto

11h00 - João Vaz Côrte-Real - José Rodrigues Pereira

12h00 - Gaspar & Miguel Côrte-Real - José Mattos e Silva e Antonio Mattos e Silva 

        13h00 - Intervalo para almoço

14h30 - O condicionalismo físico do Atlântico Norte e a Arte de Navegar no Tempo dos Côrte-Reais - José Malhão Pereira

15h00- A vida a bordo dos navios das descobertas - José Moreira Braga

15h30 - Reflexões sobre os navegadores Côrte-Real e as suas expedições para o Novo Mundo, na obra de Henry Harisse - João Côrte-Real 

        16h00 - Pausa para café

 16h15 - Comentário ao livro de Sophus Larssen "The discovery of North America 20 years Before Columbus" - Alexandre da Fonseca

16h45 - A exploração do continente americano por Portugueses. Quem chegaria primeiro? Bacalhoeiros ou Navegadores? - João Senos da Fonseca

17h15 - A pesca do bacalhau nos mares da Terra Nova: Uma história de sucesso que termina na mesa dos portugueses - Ana Proserpio

 

Sábado, 17 de maio

10h00 - Retrato dos Côrte-Real em Francisco Fernandes Lopes - Andreia Fidalgo

11h00 - Da Arqueologia em Tavira à cultura cortesã: Duas peças medievais do Paço dos Côrte-Real - Luís Oliveira e Marco Sousa Santos

12h00 - A Pedra de Dighton - Damião de Castro

12h30 -A heráldica dos Côrte-Real - Óscar Caeiro Pinto

        13h00 - Intervalo para almoço

14h30 - A "Comissão de Estudos Côrte-Real" - apontamentos - Patricia Moreno

15h00 - Gilberto Marques -- divulgador da teoria da Pedra de Dighton - Fernando Águas

15h30 - Almirante Gago Coutinho -- Presidente da CECR - Jorge Côrte-Real

        16h00 - Pausa para café

16h15 - Dr. João Afonso Côrte-Real -- Eminente Vogal da CECR - Carlos Martins

16h45 - Almirante Tengarrinha Pires -- Presidente da CECR - José Rodrigues Pereira

17h15 - A base técnica das viagens dos Côrte-Real - Navegação e Geografia - Carlos Valentim

 

 

quarta-feira, maio 07, 2025

AS MARINHAS DE PORTUGAL

FSLourenço

(NOTA PRÉVIA: Nunca pensei que algum dia viria a escrever este texto)

AS RAÍZES QUE NOS FAZEM

Os homens são sobretudo feitos de tempo e das suas circunstâncias. É assim que a humanidade liga gerações, renascendo sempre e lutando pela sua eternização. Cada homem é enraizado em si mesmo, assimilando as suas experiências e a sua forma de viver e sentir o mundo e a sociedade onde se insere, juntando assim a sua própria capacidade de livre-arbítrio, que lhe dá individualidade e sentido único.
Dentro das suas raízes, sempre.
O homem é, portanto, um ser social, que se liga em comunidades, estas situadas em territórios, de convenções, de línguas, de culturas e espaços físicos….”

(Francisco Madelino, Presidente da Fundação INATEL, in “Tempo Livre”, Jul-Ago 2024)


  1. O meu pai foi Marinheiro, barra 33. Eram os tempos da Brigada de Marinheiros, da Escola de Mecânicos, das Canhoneiras Diu e Ibo, dos submersíveis, do Corpo de Marinheiros, da “Sagres” –no fim, “Santo André”- que o meu Curso (Miguel Corte Real), o CR, ainda conheceu em aulas de Marinharia e Arte de Marinheiro, enfim, a Marinha de antes da guerra, reforçada com meios que o então Ministro das Finanças tinha disponibilizado, que cumpria com dignidade e a possível eficiência as exigentes e vastas missões que o Mundo Português de então lhe impunha nos diversos continentes.

    Nessa época, viviam-se os primórdios da assistência social na Marinha: conheci a ASA (Acção Social da Armada), instalada no extremo poente do edifício da actual ACM, o nosso “Ministério”, com entrada pela porta que ainda hoje funciona, desenvolvendo algumas actividades, entre elas consultas médicas; lembro-me de ter ido várias vezes, com a minha mãe, ao dr. Rocha Borges, presumo que médico civil.

    Também por esses tempos visitei o (embrionário) Museu da Marinha, com o seu espólio guardado no Palácio do Conde de Farrobo, perto de minha casa, nas Laranjeiras, junto ao Jardim Zoológico, aguardando a mudança para as muito nobres e dignas actuais instalações.

    Conheci algumas das Unidades que acima referi, muitas vezes acompanhando o meu pai no seu trabalho, recebendo o afecto do pessoal das guarnições, nomeadamente das chefias, já na altura traço social característico da Marinha e que vim a reconhecer, identificar e praticar anos mais tarde, quando chegou a minha vez. E lembro-me de que, muitas vezes após cerimónias oficiais (dias da Unidade, por exemplo), os militares e famílias se reuniam em piqueniques na Mata do Alfeite, alimentando o estômago e a alma, consolidando a posição da Marinha como primus inter pares em termos da sua realidade social.

    Acho, dou como certo, que muita da minha predisposição para ser Marinheiro assentou nessas experiências de vida que cumpri.

    A rematar, recupero uma imagem que mantenho forte ao longo da vida: ia muitas vezes esperar o meu pai ao Terreiro do Paço, também acompanhado pela progenitora, sentados naqueles (para mim) icónicos bancos de pedra que lá se mantêm e de que ainda hoje usufruo quando passo nas proximidades.

    Essa era a Marinha daqueles tempos

  1. Os anos 60 do século passado terão sido para a Marinha a década de ouro da era contemporânea, com a inclusão de novas fragatas, corvetas, submarinos e outros meios navais de menor relevância. Poucos anos após, ocorre o Movimento de 25 de Abril de 1974, que, entre outras, teve a consequência de evidenciar a difícil situação em que a generalidade dos militares reformados (antigos militares, segundo a curiosa terminologia da actual Administração) se encontrava, com pensões, em muitos casos, no limiar da condição acima da de pobre, a de remediado.

    E por isso, a Marinha, os Marinheiros de então, mobilizou-se, criou condições para que os reformados que quisessem ou necessitassem, voltassem ao serviço para poderem vir a ter uma reforma mais digna, mais condicente com as crescentes dificuldades que se lhes deparavam.

    E foi assim que o meu pai, já bem sessentão, reassentou praça em Alcântara, cumprindo, com o entusiasmo de um adolescente, meia dúzia de meses de serviço, saindo para nova baixa, a definitiva, com muita pena e tristeza por perder o que tinha vivido naquele limitado período, mas passando a usufruir de uma pensão significativamente melhorada.

    Essa era a Marinha daqueles tempos

  1. O meu Curso, como a generalidade os que saíram da Escola Naval, foi assinalando, de forma digna, a passagem das datas redondas que a inexorável fita do tempo vai produzindo. De uma forma geral, as cerimónias associadas, propostas e aceites pelas Administrações da Marinha, eram cumpridas com orgulho, espírito de coesão e genuíno empenhamento de todos os envolvidos; o século passado e a infância e adolescência do que hoje percorremos são disso testemunha.

    Essa era a Marinha daqueles tempos

  1. Casei, em 1968, na Capela de Nossa Senhora do Mar, na Base Naval de Lisboa, no Alfeite. Habituei-me, ao longo dos anos seguintes, também já reformado, a visitar, com a companheira, aquele templo, principalmente nas datas conspícuas associadas ao momento em que o Capelão Ferreira de Melo assinou o irrevogável “auto de posse” (mútua…).

    E depois íamos almoçar, algures na margem sul. Eram dias especialmente bons, éramos bem recebidos numa das nossas casas, a BNL, sabia bem visitar os locais – Escola Naval, CEFA, Estação Naval, Messe de Oficiais, etc. – onde comecei a ser feliz, onde moldei o carácter e a personalidade que hoje carrego comigo, certamente com muitos defeitos, mas talvez com algo que se tenha aproveitado.

    E foi a esse espaço sagrado para nós, Marinheiros – a Base Naval – que levei muitas vezes os filhos, os netos, alguns amigos, afirmando o orgulho por esse privilégio e ajudando a engrandecer a imagem da Marinha nessas pessoas.

    Essa era a Marinha daqueles tempos

  1. Desde, pelo menos, os primórdios do século passado, a Casa da Balança foi (como aliás consta da placa colocada junto à porta para o exterior) o ponto de encontro de militares da Marinha, nomeadamente oficiais, quando se dirigiam ao “Ministério” para qualquer encontro combinado com camaradas. Cumpriam, assim, a vocação daquele espaço, muito simbólico para todos nós, que durante mais de um século acolheu reservistas, reformados e pessoal do activo, em permanente e normal convívio, dando um importante contributo para a ligação entre gerações, dotando a Marinha de uma envolvência e relacionamento social ímpares. As paredes desta sala testemunharam, ao longo de muitas décadas, relevantes momentos das Histórias da Marinha e de Portugal (há pouco mais de cem anos, um Presidente da República ali homenageou a Marinha em razão de feitos ilustres de alguns de nós; também, durante a segunda metade do ano de 1974, importantes reuniões ali ocorreram).

    Mas,

    Há cerca de uma dezena de anos, alguém decidiu.

    Decidiu fechar a porta da Casa da Balança, que passou a abrir apenas para cerimónias oficiais (que até então sempre tinham tido lugar, em conjunção com o seu usufruto pelos militares).

    E foi assim que se teve que fazer uma pequena correcção no ritual com que se passaram a combinar os encontros: em vez de “encontramo-nos na Casa da Balança”, passou a usar-se “encontramo-nos à porta da Casa da Balança”. E aqueles que, como eu, se orgulham da sua condição de comunicativos para apreciar a placa, marco do nosso pioneirismo nas comunicações radiotelegráficas militares, colocada no canto SW da sala, passaram a só poder espreitá-la das janelas, reconfortados com a constatação de que ela ainda lá está.

    Também por esta altura, um pouco mais tarde, assistimos a mais mudanças, numa onda, eu diria, sinal dos tempos e, talvez irreversível, de afirmação de que o futuro só poderá ser construído pelos que agora estão de quarto, enquanto os que já saíram (sempre os mais velhos…) são empurrados para o paiol da amarra na periferia da Marinha das suas vidas.

    Assim, a Sala de Refeições dos Capitães-de-Mar-e-Guerra, antigo e importante espaço de convívio de pessoas com experiência na sua vida profissional e que, no fundo, reconhecia a importância deste escalão no universo da Corporação, fechou.

    Com o fecho, apagou-se mais um dos faróis que durante muitas gerações ajudaram a definir o rumo de uma convivência ímpar no nosso universo castrense, alicerçada nos princípios do relacionamento social naval e na experiência dos contactos de há muito com marinhas estrangeiras, designadamente da NATO, que ajudámos a criar desde o primeiro dia.

    Anexa a esta Sala, existia uma outra, a Sala de Estar destinada aos mesmos oficiais, que usavam este pequeno espaço, de sóbria dignidade, aguardando em convívio o momento da refeição.

    Um dia, há cerca de 3 anos, terá sido considerado, por um responsável, que era necessário (e, talvez, urgente) encontrar um local para arrumar peças de mobiliário sem espaço para continuarem nas salas de refeições do complexo da Messe de Oficiais.

    E o eleito foi a Sala de Estar dos Capitães-de-Mar-e-Guerra, que assim encerrou o seu percurso de décadas, no contributo para a imagem do nível e da dignidade que a Marinha, até então, orgulhosamente afirmou.

    Esta é a Marinha destes tempos

  1. Um dia, o nosso Curso passou mais uma daquelas datas especiais, não me lembro se foram os 25 anos, os 50, ou os 60.

    Do programa constava uma apresentação de cumprimentos ao oficial mais antigo colocado na área da BNL, com gabinete no edifício do Largo do Palácio.

    Éramos 7, nesse dia, a representar o CR (o tempo não perdoa…); fomos recebidos, à entrada, por ajudante de campo, e ficámos a saber como ia ser: os almirantes, dois, subiriam a cumprimentar, os restantes (talvez porque fossem uma multidão) iriam para o jardim do edifício, já sem pavões, aguardando, de pé, que o desiderato, lá em cima, se concretizasse.

    Ainda subsistiu, durante um breve instante, a esperança de que alguém aparecesse à janela para nos acenar, seguindo o exemplo dos Papas no Vaticano; mas não, ficámos apenas com a simpatia e o sentido de cumprimento do dever do nosso camarada acompanhante.

    Para memória futura, conseguimos ainda que um de nós fosse fazer umas fotos do acto, “autorizado” a permanecer na sala o tempo estrito para esse fim.

    Esta é a Marinha destes tempos

  1. Um dia destes, há-de passar mais uma data especial do meu casamento, e talvez eu (se ainda cá estiver, com ela) queira cumprir o ritual do costume, a visita à Capela da BNL; mas irei ter que me ajustar à realidade dos tempos: de acordo com as normas que a presente Administração determinou para o acesso de qualquer militar da Marinha nas situações de Reserva e Reforma (as gerações mais velhas…), à BNL, o fervor religioso que me assolará vai ter que ocorrer uma semana antes da data, para que eu possa, em mail enviado com essa folga, confessar ao decisor que aspiro a concretizar esse desejo, que talvez devesse ser considerado do foro íntimo.

    Se cumprir tudo aquilo para que agora sou convocado, não esquecendo, para além dos nomes, completos, do casal, posto e número de identificação, cartão de cidadão da acompanhante, a marca, o modelo, a cor e a matrícula do veículo em que me deslocar, certamente, estou confiante, a decisão ser-me-á favorável.

    Mas provavelmente não conseguirei fazer esse mail, é muito tempo no computador, muita mão-de-obra mental. Vou apoiar-me na memória que ainda tenho e reviver as anteriores visitas a esse local sagrado, esperando atingir o mesmo grau de conforto e satisfação interior que consegui nos tempos do antigamente.

    Esta é a Marinha destes tempos

    FSLourenço
    Dezembro de 2024




sexta-feira, maio 02, 2025

Convívios do CR: Primavera, 2025

 


Foi um convívio pensado para relembrar a data em que o Curso Miguel Corte Real iniciou a sua viagem de instrução na "Sagres", há precisamente 60 anos. Num primeiro passo, uma breve visita ao navio, que pretendia não afectar, além do necessário, as tarefas do seu aprontamento (em final de um período de fabricos), testemunharia a importância que teve para o Curso. Num segundo passo, um convívio já habitual culminaria num 'auto-parabéns' deste saliente aniversário. Infelizmente, não foi possível concretizar a visita em virtude da intromissão de imprevistos que se revelaram inultrapassáveis.

O convívio, porém, não foi afectado e decorreu no habitual ambiente de camaradagem e de conforto que proporcionou momentos que se deseja não esquecer.

Eis os presentes: Alfredo e Maria Bernardete Vitorino Dias, António Possidónio Roberto e Maria da Piedade Roberto, António Vasconcelos da Cunha e Rosa Maria Pereira, Augusto e Ana Maria Silva e Pinho, Eurico Ferreira de Carvalho, Fernando Medeiros de Sousa, Fernando Santos Lourenço, Fernando Ferreira dos Santos e Alice Maria Santos, Henrique e Maria de Fátima Fonseca, Humberto e Maria Alice Costa Roque, Isabel Maria Cortes, Jorge Augusto Pires e Paulo Reynaud da Silva.

Aqui deixamos a foto já no final do convívio, para que se possa recordar.

quinta-feira, maio 01, 2025

Aniversários de elementos do CR: Maio 2025

Completam-se hoje 60 anos precisos após a data em que a "Sagres", com o Curso Corte Real a bordo, largou para a viagem de instrução integrada no segundo ano da Escola Naval. A marca que deixou para o futuro de então, prolongar-se-ia pelo passado de agora. Relembremos, nas palavras do Santos Lourenço, esse dia 1 de Maio de 1965:


Começou, finalmente, a viagem!

Chegados a bordo até às 08h30m, largámos às 09h45m para o QNG; aí almoçámos, partindo cerca das 15h00m rumo à Madeira. A nossa partida foi animada pela presença, na Doca da Marinha, de uma multidão de famílias e amigos, tendo a banda de bordo tocado durante a faina de largada do cais, talvez com o fito de tornar mais alegre a despedida…

Do QNG saímos às 14h40m, passando a barra às 16h30m, tendo nesse momento sido atrasada de 2 horas a hora de bordo, para coincidir com a do nosso primeiro destino, a Madeira. Até ao anoitecer avistámos sempre terra, pois a velocidade era baixa, decorrente da utilização do motor e pano latino e contrariada pelo vento de proa que se fazia sentir.

O jantar, com formatura às 18h00m, foi bem recebido (sopinha e um prato de carne…), tendo chegado a ordem para recolher às 20h30m.

Numa breve referência às instalações, lembro que a nossa coberta era, sensivelmente, a meio navio, ligeiramente a ré, com razoáveis (para a época) condições de habitabilidade. Dispúnhamos de 6 mesas (uma para cada grupo), iríamos dormir naturalmente em beliches e o espaço para guardar os pertences constava de um armário individual, um armário para dois e um terceiro para todo o grupo (7/8 cadetes).

E foi assim o já longínquo 1º de Maio de 1965…
Para marcar a efeméride, pretendia-se fazer uma breve visita ao navio, hoje, 1 de Maio, mas os imprevistos, que não são invulgares na vida dos navios (e não só), acabaram por o impedir, com muita pena nossa. Apesar disso, aqui ficam os parabéns por estes 60 anos!

E também os parabéns aos camaradas que celebrarão mais um aniversário durante este mês, com um abraço, 

12MAI (1946) Tito João Abrantes Serras Simões
22MAI (1943) António Fernando Vasconcelos da Cunha
25MAI (1944) João António Lopes da Silva Leite
30MAI (1946) José Luís Rodrigues Portero

Recordamos também o José Pires Sargento Correia, nascido a 05MAI, o Carlos Amante Crujeira, nascido a 10MAI, o José Matias Cortes, nascido a 24MAI e o José Luís Pereira de Almeida Viegas, nascido a 26MAI, que já faleceram.