Nota* Foram cortados alguns dados que facilitariam a sua identificação.
Tenho vagas lembranças de
alguns episódios que se passaram nesses tempos:
Uma vez disse a alguém que um “oficial da armada nunca se vergava”, quando esse alguém resolveu passar por baixo de carteira para ir ao quadro
(?). Sempre me lembrei desta frase.
- Depois de ter tomado um banho, à
tarde, alguém do 4º ano, resolveu pôr- me a fazer exercícios no ginásio. Nessa altura tinha força e treino que davam e sobravam. Mas às tantas já não podia
mais. Dei meia volta e desandei sem ligar mais aos “guarda-marinhas”.
Parece que não gostaram da graça…
- E ao fim do dia, na parada, a
leitura da “ordem” e das previsões Meteorológicas.
- E na parada para ir receber o PR,
Américo Tomás, regressado de Angola (?). Foi a 1ª vez que vi o Presidente do Conselho Salazar, a 20 m
- Quando vim embora, o comandante
da EN (Lino Paulino Pereira ??) me fez sentar ao seu lado, no gabinete, e
tentou dissuadir-me da minha pretensão de sair. Lembrou-me que havia parentes meus que tinham sido grandes Oficiais da Armada.
- Lembro-me do Eça Soares (4º ano
?), de Aveiro. Do
Beirão Reis, do Teixeira de Aguilar, do Encarnação, do Silveira Pinheiro, do Noronha Menezes, do Carrasco, de ti, do Possidónio, do Gouveia, do Martins e Silva (1º
Ten).
- Lembro as aulas de marinharia
(?) na ex-Sagres (Santo André) e apreciava a arte e a destreza com que monitor dava aqueles nós
todos com os olhos fechados.
- Gostava muito da trigonometria
esférica.
-
Lembro uma festa que houve na EN onde dançariquei com uma menina de apelido Carmo, de certo parente do Oliveira e Carmo (?) . E da música que o conjunto da escola tocava. Ainda hoje
tenho essa música nos ouvidos.
- E uma vez que o Encarnação não
foi tocar a “maldita” campainha da alvorada (?) por estar num primeiro sono. Fui eu safá-lo da bronca.
- E aquele outro que um dia
resolveu ensinar-me a lavar os dentes com todas as regras, possíveis e imaginadas. Estive para aí uns 15 m a lavar os dentes.
- Uma vez estava um grupo de
cadetes em frente ao Piquenique, fardados de branco, e
alguém resolveu calcar-me o belo sapato branco. Com força, com insistência e com um sorrisinho
“cínico e malévolo”. Fiquei danado.
Confesso que não apreciava muito as
praxes. Muito menos as actuais.
E são estas algumas das lembranças singelas e inocentes de
um jovem de 20 anos que teve uma passagem hiper efémera pela Escola Naval, em
1963. Não teve tempo para mais.
E agora…?
Agora, e afinal, reencontramo-nos num novo CR
– Camaradas Reformados.
Se calhar, bem vistas as coisas, é um bom
motivo para estar presente na reunião de 2013, se me derem a honra e tiverem a
amabilidade e gentileza de me incluírem na comemoração.
Só fui dar uma volta de 50 anos.
Um grande… um enorme abraço
1 comentário:
Sei mas não digo.
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