segunda-feira, agosto 02, 2010

ERA UMA VEZ UM .....

Era uma vez um ........ a que chamavam chefe.
O chefe entendeu que os seus subordinados estavam doentes.
Principalmente um, o mais velho e muito glorioso e que vestia de côr do mar.
Então o chefe pediu que se arranjasse cura para os males que ele nem sequer imaginava quais fossem, mas eram males e pronto, não se falaria mais nisso. Afinal ele era o chefe, e de males e curas era ele que deveria saber.
O chefe mandou que fossem ouvidos médicos experientes e sabedores das doenças nenhumas, os quais mandaram que se fizessem exames mais que muitos.
Os resultados chegaram e diziam que era preciso estudarem bem os supostos doentes, e de entre eles, principalmente aquele que vestia de côr de mar, antes de recomendarem a terapia a seguir.
O chefe não gostou, e ouviu então a opinião do bruxo mor do reino, que lhe recomendou acção rápida e imediata.
E assim se fará, cirurgia imediata, não se sabe bem a quê, mas temos que operar porque eu mando, e mando porque sou o chefe.
E o resultado foi mau, mesmo muito mau.
Todos os subordinados ficaram realmente doentes e o que vestia de côr de mar, morreu.
Assassinado.

2 comentários:

JPVillas-Boas disse...

Interpretação em linguagem bloguista: Havia um tipo que tinha a mania que mandava, pensava que era o chefe dum blog e achou que ele já não estava bem e que essa era a razão porque o não visitavam e mudou-o. E mudou mesmo, para as cores do mar, mesmo sem ter muitas razões para o fazer, só porque assim quis. E a coisa correu mal, mesmo muito mal. Não resolveu coisa nenhuma e ele próprio foi desta para melhor (ou pior?).
E esta,bem turtuosa, heim? Ah!Ah!Ah!

JPVillas-Boas disse...

Claro que não era esta a verdadeira história. A verdadeira era a de um conjunto grande de indivíduos e dos seus agregados familiares que serviram a Pátria com grandes sacrifícios, quer no mar quer em terra, e que confiantes que a sua estrutura hierárquica e política lhes asseguraria os cuidados de saúde que a sua actual maior idade exigia,vêem surgir decisões mal estudadas e fundamentadas que os prejudicam, no desrespeito, desconsideração ou ignorância total de quem, pensavam eles, os representaria - os do seu ramo - até ao limite.