Em 11 de Junho de 1865 travou-se no rio Paraná* a batalha naval do Riachuelo, em que a esquadra brasileira, comandada por Francisco Manuel Barroso da Silva, futuro barão do Amazonas, aniquilou a paraguaia, comandada por Pedro Inacio Meza. A vitória do Riachuelo teve notável influência nos rumos da guerra: impediu a invasão da província argentina de Entre Ríos e cortou a marcha, até então triunfante, de López. Desse momento até a derrota final, o Paraguai teve de recorrer à guerra defensiva.
Conta-se que Barroso da Silva, na precipitação de subir rapidamente à ponte de comando do navio, teria vestido os artigos de uniforme que tinha mais à mão, uniformizando-se, ao contrário do que seria normal, com calças brancas e jaquetão azul.
* O rio Paraná possui cerca de 4.900 km de extensão, sendo o segundo em comprimento da América do Sul. É formado pela junção dos rios Grande e Paranaíba. Possui como principais afluentes os rios Paraguai, Tietê, Paranapanema e Iguaçu. Constitui um trecho da fronteira entre o Brasil e o Paraguai, onde foi implantado o aproveitamento hidro-eléctrico binacional de Itaipu. Posteriormente, faz fronteira entre o Paraguai e a Argentina. Actualmente, em função das suas diversas quedas, o rio Paraná somente possui navegação de porte até à cidade argentina de Rosário.
A bacia platina, ou do rio da Prata, é constituída pelas sub-bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai, drenando áreas do Brasil, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai.
E a que propósito vem isto, ou o que tem esta batalha a ver com o CR, perguntarão?
A resposta será dada nos próximos capítulos.
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