Enviado pelo nosso camarada CR AVCunha, um artigo de Vasco Callixto publicado em "O Mundo Português" em 10JUL2015, publicação escrita que circula entre os nossos emigrantes:
p.6 10 de julho de 2015 VIAGENS
IDAS E VINDAS... Vasco Callixto
A “Pedra” de Dighton em Tavira
Há quarenta anos, conheci
nos Estados Unidos da América o Museu Dighton, que guarda
um rochedo encontrado
num rio, nas imediações de Fall River, com inscrições que se
admitem ser do
navegador Miguel Corte Real. Agora,
fui propositadamente a Tavira, assistir
à inauguração de uma réplica do histórico rochedo, oferecida àquela cidade algarvia pelos
oficiais do curso da
Escola Naval de 1963-67,
que tiveram como patrono o desaparecido navegador,
natural de Tavira.
Ao comandante Rui Cabrita,
um daqueles oficiais, tavirense por adopção, agradeço ter-me levado a
estar
presente ao acto. A réplica da chamada “Pedra de Dighton” foi inaugurada ao
final da manhã
de 28 de junho, numa área ajardinada da margem
esquerda do rio Gilão. Recorde-se que
uma primeira réplica encontra-se há cerca
de trinta anos no recinto público fronteiro ao Museu
de Marinha, em Lisboa,
existindo outra em Angra do Heroísmo, em homenagem a João Vaz
Corte Real,
capitão donatário da ilha Terceira e pai dos dois navegadores Corte Real, que
demandaram terras de além-Atlântico e delas não voltaram nem deram notícia.
Manufacturada no estaleiro
de C.J.Pearson, de Bristol, Rhode Island, com a colaboração de elementos
da
comunidade portuguesa da região e o apoio de diversas entidades, desde a
Sociedade de
Geografia de Lisboa e a Academia de Marinha, à Associação
Dr.Manuel Luciano da Silva, a
réplica da “Pedra de Dighton” de Tavira
homenageia de igual modo”as gentes de uma cidade
alfobre de navegadoes e
marinheiros ilustres que activa e valorosamente participaram em grandes
feitos
da epopeia marítima portuguesa”. Se vivo fosse, o ilustre médico-historiador e
meu muito
prezado amigo Dr. Manuel Luciano da Silva, por certo teria vindo de
propósito da América,
para estar presente em Tavira.
Após a inauguração da
réplica da “Pedra de Dighton”, foi oferecido um beberete aos convidados a
meio da
tarde. E à noite, na Praça da República teve lugar um concerto pela Banda da
Armada,
chefiada pelo maestro capitão-tenente músico Délio Gonçalves, que
exerce aquelas funções há cinco
anos. Entre as obras interpretadas no decorrer do
concerto, merece destacar a popular
“Marcha dos Marinheiros”, os “marinheiros
aventureiros” que “a navegar sobre as ondas desde Goa,
vieram a pensar nas
meninas de Lisboa”.
A oferta da réplica da
“Pedra de Dighton” a Tavira constituiu uma surpresa para os tavirenses, que de
uma maneira geral desconhecem o significado da “pedra” que a cidade recebeu. No
local, o
monumento está legendado, embora necessitasse de legendas de maiores dimensões,
mais visíveis.
E do que necessita, sem dúvida, é
de protecção contra o vandalismo que grassa em toda a parte,
impondo- -se
portanto uma adequada defesa, para evitar insultos directos ao monumento.
Após a minha primeira
visita ao Museu Dighton, há quarenta anos, como já referi, foi o Dr.Manuel
Luciano da Silva, em 1993, que de novo lá me levou, num dia inteiro consagrado
a visitas a todos os
locais de presença portuguesa da região, desde o Monumento
aos Descobrimentos Portugueses em
Newport à estátua do Infante D.Henrique em
Fall River e à Igreja Portuguesa de Santa Isabel, em
Bristol. O Museu Dighton,
situado na margem esquerda do rio Taunton, recebeu o nome da povoação
mais
próxima,
que, todavia, se situa na margem oposta.
(...) Após a minha primeira
visita ao Museu Dighton, há quarenta anos, como já referi, foi o
Dr. Manuel
Luciano da Silva, em 1993, que de novo lá me levou, num dia inteiro consagrado
a visitas a todos os
locais de presença portuguesa da região (...)
que tiveram como patrono o desaparecido navegador, natural de Tavira.
Ao comandante Rui Cabrita, um daqueles oficiais, tavirense por adopção, agradeço ter-me levado a
estar presente ao acto. A réplica da chamada “Pedra de Dighton” foi inaugurada ao final da manhã
de 28 de junho, numa área ajardinada da margem esquerda do rio Gilão. Recorde-se que
Manufacturada no estaleiro de C.J.Pearson, de Bristol, Rhode Island, com a colaboração de elementos
da comunidade portuguesa da região e o apoio de diversas entidades, desde a Sociedade de
Após a inauguração da réplica da “Pedra de Dighton”, foi oferecido um beberete aos convidados a
meio da tarde. E à noite, na Praça da República teve lugar um concerto pela Banda da Armada,
chefiada pelo maestro capitão-tenente músico Délio Gonçalves, que exerce aquelas funções há cinco
anos. Entre as obras interpretadas no decorrer do concerto, merece destacar a popular
A oferta da réplica da “Pedra de Dighton” a Tavira constituiu uma surpresa para os tavirenses, que de
uma maneira geral desconhecem o significado da “pedra” que a cidade recebeu. No local, o
monumento está legendado, embora necessitasse de legendas de maiores dimensões, mais visíveis.
E do que necessita, sem dúvida, é de protecção contra o vandalismo que grassa em toda a parte,
impondo- -se portanto uma adequada defesa, para evitar insultos directos ao monumento.
Após a minha primeira visita ao Museu Dighton, há quarenta anos, como já referi, foi o Dr.Manuel
Luciano da Silva, em 1993, que de novo lá me levou, num dia inteiro consagrado a visitas a todos os
locais de presença portuguesa da região, desde o Monumento aos Descobrimentos Portugueses em
Newport à estátua do Infante D.Henrique em Fall River e à Igreja Portuguesa de Santa Isabel, em
Bristol. O Museu Dighton, situado na margem esquerda do rio Taunton, recebeu o nome da povoação
mais
próxima, que, todavia, se situa na margem oposta.
(...) Após a minha primeira
visita ao Museu Dighton, há quarenta anos, como já referi, foi o
Dr. Manuel
Luciano da Silva, em 1993, que de novo lá me levou, num dia inteiro consagrado
a visitas a todos os
locais de presença portuguesa da região (...)
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