Um destruidor sismo de intensidade 6,8 na escala de Richter, com o epicentro a cerca de 63 km a sudoeste da cidade marroquina de Marraquexe provocou extensa destruição material e uma perda de vidas superior a 3000, tornando-se no segundo mais grave em Marrocos, desde o que destruiu Agadir em Fevereiro de 1960, quando a perda de vidas terá atingido 15000 mortos.
Um pouco mais para Leste, na Líbia, foram chuvas intensas associadas à tempestade ‘Daniel’, que, na noite de 10 para 11 de Setembro, provocaram inundações e a destruição de duas barragens levando ao colapso de diversos edifícios na cidade costeira de Derna, causando um ainda desconhecido número de vítimas mortais, mas que se poderão aproximar das 20000, bem como centenas de milhares cujas vidas estão ameaçadas, de uma forma ou outra, num país ‘com dois governos’ e por isso com problemas políticos para além dos mais comuns.
Em Portugal o problema dos efectivos das Forças Armadas teve alguma proeminência sobretudo focado no Exército, onde o défice de praças supera os 50%, e não deixa de atingir também as classes de sargentos e oficiais. Na Força Aérea e na Marinha, talvez com menor expressão, a questão é igualmente relevante. Para enfrentar o problema da falta de efectivos, há quem defenda o recrutamento de estrangeiros para o Exército, atribuindo-se-lhes a cidadania portuguesa, para obter conformidade com a Constituição da República Portuguesa e como prémio, mesmo que o recruta não fale português e mesmo que se admita não ser uma solução definitiva para a falta de efectivos. O próprio Presidente da República, Comandante Supremo das Forças Armadas, não enjeita o recrutamento de estrangeiros, apesar de não considerar credível que isso pudesse substituir ‘o essencial do corpo militar’.
Parece fundamentalmente errado abordar a questão da falta de efectivos nas nossas FA’s como se de uma falta de mão de obra se tratasse. Ou aceitar que o serviço militar seja uma oportunidade profissional ou de entrar na União Europeia. Fugir à identificação das razões profundas que estão na origem da questão e a estas responder não se afigura ser uma solução, mas apenas uma forma de enviar para o futuro problemas do presente, que, reconhecidamente, só em parte seriam solucionados. O serviço militar tem características e exigências próprias, é um domínio especial, que se não for tratado de forma também especial, não cumprirá as funções que dele espera o país.
Na Escola Naval concluiu-se o Concurso de Admissão de Cadetes de 2023, tendo sido admitidos 48 candidatos e ficado na condição de reserva 10. Por classes, as admissões foram 31 para Marinha, 6 para Administração Naval, 4 para Médicos Navais, 5 para Engenheiros Navais, mecânica e 2 para Engenheiros Navais, armas e eletrónica.
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Neste mês de Outubro completarão mais um ano os seguintes camaradas, a quem endereçamos um abraço de parabéns:
02OUT (1946) Fernando Luís Caldeira Ferreira dos Santos
06OUT (1944) Manuel de Campos Pereira Bento
07OUT (1943) Aniceto Armando Pascoal
08OUT (1944) Eurico Ferreira de Carvalho
19OUT (1945) Jaime Alexandre Velez Caldas
20OUT (1943) Luis Sebastião Feio de Almeida d’Eça
Relembraremos também, nascido a 11OUT, o Dias Ferreira, falecido em 04MAR2012 e igualmente o Sanches Oliveira, “Sueco”, falecido em 20OUT2015.
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