sábado, julho 01, 2023

Aniversários de elementos do CR: Julho 2023

Neste último mês de Junho a guerra na Ucrânia completou 16 meses, prosseguindo a destruição e a perda de vidas, não havendo qualquer vislumbre de uma solução que não passe pela via da força das armas. Forte, por um lado com base no apoio dos países da NATO e da União Europeia, e considerando os efeitos das sanções aplicadas à Federação Russa, os dirigente ucranianos não deixaram de referir a iminência de uma contra-ofensiva, como processo que levará a reconquista do território ocupado pelos invasores. A ofensiva parece ter-se iniciado no mês findo, mas nada do que vem a público sobre o desenvolvimento de operações pode ser tomado como certo no contexto actual. Pouco tempo antes da comunicação social ter anunciado o início da contra ofensiva, uma misteriosa explosão danificou gravemente a barragem de Kakhovka, importante infraestrutura a pouco mais de 200 km a jusante de Zaporíjia (perto da qual se situa a maior central nuclear da Europa) e uns 60 km a montante de Kherson, o que causou o alagamento de vastas zonas, com prejuízos em larga escala para as populações. A explosão, dada como sabotagem, não foi reivindicada por ninguém, acusando-se mutuamente a Ucrânia e a Rússia pelo acontecido.

Mais para o fim de Junho, o grupo Wagner, unidade militar não integrada nas Forças Armadas da Federação Russa (alguns designam-no por ‘para-militar’, outros por ‘mercenário’, outros ainda por ‘miliciano’ ou até ‘privado’), mas que opera em estreita ligação com elas, por razões possivelmente ainda desconhecidas, decide contestar as autoridades russas, lançando uma coluna armada em direcção a Moscovo numa rebelião e ameaça frontal. No entanto, 24 horas depois, a coluna recebe ordens para retroceder, na sequência do que a comunicação social descreveu como intensas negociações entre a chefia do grupo Wagner e o Presidente da Federação Russa, com intermediação do Presidente da Bielorrússia. Atingida, por alguma forma, uma plataforma de entendimento, resta agora perceber o acontecimento, um novo mistério a acrescentar à sabotagem da barragem e dos gasodutos Nord Stream.

Noutras paragens, no Mediterrâneo, ocorreu um dramático naufrágio de um navio pesqueiro atulhado com umas estimadas 750 pessoas migrantes que pretendiam chegar à Itália, tendo as operações de socorro apenas conseguido resgatar com vida 104. Foi considerado pela comissária da União Europeia “a pior tragédia de sempre no Mediterrâneo”, e uma “tragédia inconcebível” pela missão grega do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, merecendo ainda uma intervenção do Secretário Geral da Organização das Nações Unidas, que se mostrou "horrorizado".

Por outro lado, em pleno Atlântico, nas coordenadas onde jazem os restos do famoso RMS “Titanic”, que se afundou em Abril de 1912, 5 pessoas, praticando turismo radical, de altíssimo custo e em local - o mar, reconhecidamente perigoso - aninharam-se num veículo submersível com 6,7 m de comprimento 2,8 m de altura e 2,5 m de largura, para um mergulho até aos 3800 m de profundidade, onde jazem os restos daquele navio, cujo naufrágio causou um número incerto de mortos, mas superior a 1500. Se o mar é um local perigoso, a grandes profundidades esse perigo torna-se muito maior, e, infelizmente, desta vez correu mal. Perdidas as comunicações e dado o alarme, uma enorme operação de socorro foi posta em marcha, movimentando sofisticados e numerosos meios, tendo-se concluído o inevitável, a morte dos 5 passageiros.

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Para Julho, prevê-se a realização de um almoço-convívio do CR no dia 7, tendo os pormenores já sido difundidos por correio electrónico. Não se esqueçam de se inscrever.

Por completarem durante este mês de Julho mais um ano, enviamos os nossos parabéns aos camaradas

07JUL(1944) Filipe Horácio Pereira Macedo
09JUL(1944) Humberto Ramos da Costa Roque
18JUL(1942) António José Correa Possidónio Roberto
 
Recordamos também, com saudade, nas datas dos respectivos nascimentos, camaradas que já não estão entre nós: 
 
Em 03JUL(1945) o Mário Alberto Dias Monteiro dos Santos, em
09JUL(1945) José Manuel Belo Varela Castelo em 25JUL(1945) o João Furtado de Azevedo Coutinho e em 29JUL(1944) o António Manuel Varela Marques de Sá.


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